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Exonerado

Torres foi preso no último sábado (14), ao chegar ao Brasil vindo dos Estados Unidos. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Ao ser acusado de empregar efetivo insuficiente para reprimir os atentados ocorridos, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, foi exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública do DF pelo governador Ibaneis Rocha. Além disso, a Advocacia-geral da União solicitou ao STF o pedido de prisão de Torres, assim como o de todos os envolvidos em invasões a prédios públicos na ocasião.

Desculpas

Ibaneis gravou um vídeo horas após o início do ato golpista, pedindo desculpas ao presidente Lula pela invasão às sedes dos três poderes. Além do chefe do executivo, Ibaneis também dirige suas escusas aos presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, e à presidente do STF, Rosa Weber.

Pedido negado

Lula não aceitou o pedido de desculpas, dizendo que o governador do DF possuía informações que poderiam indicar o planejamento dos atos, e que o caso não se trata de uma simples falha de segurança.

Julgar e punir

A ministra Rosa Weber, presidente do STF, declarou que não se deixará intimidar pelos atos realizados neste domingo e afirmou que o órgão o qual preside atuará para que os terroristas os quais fizeram parte do ocorrido, sejam devidamente julgados e extremamente punidos.

Repercussão internacional

Presidentes e figuras políticas internacionais declararam solidariedade ao Brasil frente aos atos em Brasília. Autoridades de todo o mundo se manifestaram condenando as ações ocorridas no país, oferecendo seu total apoio ao presidente Lula e classificando o evento como condenável, o qual chamam de atentado direto à democracia.

Repercussão internacional II

Ao tomar ciência do que acontecia em Brasília, a deputada estadunidense Alexandria Ocasio-Cortez declarou em suas redes sociais que quer a saída imediata de Bolsonaro dos Estados Unidos, afirmando que o país deve deixar de conceder refúgio a ele na Flórida.

Reforço

Visando auxiliar na recuperação de segurança do local, o Fórum Nacional de Governadores ofereceu o envio de policiais a Brasília, após emitir uma nota de repúdio aos atos ocorridos em na capital federal.

Governo gaúcho

Em sua conta do Twitter o governador do RS, Eduardo Leite, classificou as cenas ocorridas em Brasília como criminosas, com barbárie e terrorismo. Leite diz que este tipo de ato é absolutamente inaceitável para a nossa democracia e que o RS está com as forças de segurança prontas para uma “resposta firme e imediata diante de qualquer tentativa de subversão da ordem”.

Ordem e Respeito

O ex-presidente e agora senador eleito pelo RS, General Hamilton Mourão (Republicanos) declarou que vandalismo e depredação, como as que ocorreram em Brasília, não são ações que vão de encontro com os valores da direita, afirmando que o respeito e a ordem devem prevalecer em qualquer manifestação.

Em paralelo

Enquanto ocorriam os atos antidemocráticos, manifestações paralelas ocorriam em outros locais do país de forma menos agressiva. Em Porto Alegre, manifestantes realizaram caminhada e se concentraram em frente ao quartel do Comando Militar do Sul. Já em São Paulo, houve a interdição da avenida 23 de Maio, a qual foi dispersada pela Brigada Militar.

Resposta

Em função dos acontecimentos de domingo, movimentos sociais se reúnem ao redor de todo o país e marcam para hoje, às 18h, um ato nacional em busca da defesa da democracia e da punição de participantes do ato antidemocrático.

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