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Expectativa na indústria gaúcha: Fiergs elege nesta terça-feira o seu presidente até 2027

Troca de comando na entidade será realizada em um momento crítico para o Estado. (Foto: CNI/Divulgação)

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) realiza entre 10h e 16h desta terça-feira (21) a eleição de sua presidência para a gestão 2014–2017. O comando é disputado por duas chapas. Por causa da enchente no bairro Sarandi (Zona Norte), onde está localizada a sede da entidade, o processo de escolha tem por base um sistema híbrido (presencial ou on-line).

Quem preferir o comparecimento deve se dirigir à Associação Leopoldina Juvenil (rua Marquês do Herval nº 280, bairro Moinhos de Vento), também na capital gaúcha. A participação se dá por meio de ferramenta eletrônica específica, acessível no site sevi.fiesc.com.br (mediante registro de usuário e senha), a mesma utilizada para quem optar pelo processo à distância.

Chapas em disputa

– Chapa 1: liderada pelo atual vice-presidente da Fiergs, Claudio Bier. Completam a nominata os vice setoriais André Bier Gerdau Johannpeter, Arildo Bennech Oliveira, Claudio Teitelbaum, Clovis Tramontina, Maristela Cusin Longhi e Ubiratã Rezler.

– Chapa 2: encabeçada pelo vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Ciergs), Thômaz Nunnenkamp. Seus companheiros de equipe são Cezar Luiz Muller, Marcos Odorico Oderich, Marlos Davi Schmidt, Mateus Bertolini Sonda, Sergio de Bortoli Galera e Ubirajara Terra.

Análise conjuntural

A troca de comando será realizada em um momento crítico para o Estado. De acordo com a cúpula da Fiergs, ainda não é possível calcular a extensão dos danos e perdas do setor em Porto Alegre por causa das inundações. Nem mesmo o número de fábricas que sofreram abalos diretos é conhecido até o momento.

Mas a entidade já trabalha com a expectativa de um impacto de grandes proporções, já que 94% da atividade econômica em geral foi afetada em cidades que abrigam 93% das indústrias gaúchas.

“Na semana passada, um decreto estadual separou os municípios com status de calamidade pública dos que estão em situação de emergência”, acrescenta a Federação. “No primeiro caso, com cenário é mais crítico, apareceram 46 cidades, algumas com importante contribuição para a indústria, como Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Montenegro, Santa Cruz do Sul e Rio Grande.”

Essas oito constam entre as 12 com maiores parcelas do Produto Interno Bruto (PIB) industrial no Estado. Juntas, somam mais de um terço da atividade do setor em todo o Rio Grande do Sul. Essas e outras informações estão disponíveis no site fiergs.org.br.

(Marcello Campos)

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