Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2020
Na avaliação de Vitor Augusto Koch, o futuro promissor do varejo estará baseado em 4 pilares: gestão, informação, interação com o consumidor e, por último, condições macroeconômicas.
Foto: DivulgaçãoA Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS acredita que 2020 será um ano com resultados melhores para a economia do estado e do país. O presidente Vitor Augusto Koch ressalta que as condições de empreender e prosperar estão aumentando a passos moderados, porém, firmes.
– Estamos confiantes que 2020 será melhor do que 2019. É claro que devemos estar atentos para alguma novidade que possa intervir nesse contexto de crescimento econômico, especialmente em um setor tão dinâmico como é o varejo. Vejo como necessária a maior liberdade comercial no Brasil para que o setor possa voltar a crescer – desta o presidente da FCDL-RS.
Na avaliação de Vitor Augusto Koch, o futuro promissor do varejo estará baseado em 4 pilares: gestão, informação, interação com o consumidor e, por último, condições macroeconômicas. Sendo assim, 75% dos desafios independem da gestão pública, algo que tem interferido no desenvolvimento da economia brasileira há muitos anos.
Sobre 2019, o presidente da FCDL-RS comenta que o ano passado começou com uma realidade e terminou com outra. No início, oscilações e incertezas, mas, no final, bons resultados e sinais claros de melhora continuada, especialmente no comércio.
– Normalmente, o ritmo das vendas do varejo apresenta coerência de médio prazo, ou seja, se estão crescendo de forma acelerada na comparação com o mesmo mês do ano anterior, continuarão assim e sua eventual desaceleração será lenta. Mas esta regra não se aplicou para 2019 no Rio Grande do Sul. No ano passado, conforme a pesquisa do IBGE sobre vendas ampliadas do varejo, que inclui material de construção e veículos, entre janeiro, fevereiro e março os resultados variaram, respectivamente 4,6; 9,5%; e -2,5%. E depois, voltaram a ter grandes crescimentos e recuos. E por tudo isso, o desafio mais perceptível foram as oscilações de humor dos consumidores – avalia Vitor Augusto Koch.
Embora os lojistas tenham enfrentado grandes desafios ao longo de 2019, como as oscilações de humor dos consumidores, especialmente até o mês de julho, fatores como a queda dos juros, uma inflação menor e a recuperação dos indicadores de emprego no país acabaram se materializando com aumento de vendas das lojas. Por isso, é possível que os dados finais de 2019 apontem uma alta geral das vendas na ordem de 5% na comparação com 2018.