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Brasil Exploração na Foz do Amazonas: Presidente da Petrobras diz que atendeu a novas exigências do Ibama e aguarda resposta do órgão

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Em maio, o Ibama afirmou ter negado a exploração por entender que, no pedido, não havia garantias de proteção e atendimentos à fauna

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Em maio, o Ibama afirmou ter negado a exploração por entender que, no pedido, não havia garantias de proteção e atendimentos à fauna. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira (14) que a estatal retirou a sonda de perfuração da bacia da Foz do Rio Amazonas, localizada no litoral do Amapá.

Caso o Ibama reveja a decisão e autorize a licença para perfurar um bloco na área, o equipamento voltará para a região.

“A sonda foi retirada, está na bacia de campos fazendo serviços de curta duração aguardando a resposta do Ibama”, disse.

Prates deu a declaração após reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alkmin. O presidente da estatal reiterou também que enviou novos dados técnicos, além de ter disponibilizado mais embarcações de apoio e equipamentos, conforme as exigências.

“A resposta do Ibama não tem prazo, o Ibama vai reanalisar todas as nossas reapresentações de relatório. Fizemos todos os argumentos novos, colocamos novos elementos de dados técnicos, disponibilizamos mais embarcações de apoio e equipamentos. Fizemos toda uma complementação de acordo com as exigências que foram colocadas também no último despacho e estamos aguardando a resposta do Ibama.”

O caso

Em maio, o Ibama afirmou ter negado a exploração por entender que, no pedido, não havia garantias de proteção e atendimentos à fauna.

Com essa negativa, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse que não faltaram oportunidades para a empresa sanar pontos críticos do projeto.

A Petrobras precisa da autorização ambiental do Ibama para iniciar a perfuração do poço exploratório do bloco localizado em águas profundas, a 175 km da costa do Amapá.

A exploração é uma fase do empreendimento onde é avaliado o potencial comercial do bloco, verificando se a jazida realmente existe e qual o perfil do óleo e gás existentes ali. Só então, a empresa decide se começa a produzir ou não petróleo naquela área.

No pedido de concessão da licença ambiental, a Petrobrás se compromete a garantir 12 embarcações, sendo duas delas a serem mantidas de prontidão ao lado da sonda para fazer o recolhimento imediato do óleo eventualmente vazado.

Além disso, a estatal destaca que se trata de uma atividade temporária, de baixo risco, com duração aproximada de cinco meses, e que o atendimento à fauna, em eventuais desastres, seria feito pelas bases existentes em Belém e no Oiapoque.

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