Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2024
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, disparou uma série de artefatos na área em frente ao Supremo Tribunal Federal – e morreu no local, em seguida, após ser atingido por uma das explosões
Foto: ReproduçãoUm dos filhos do homem que morreu após disparar bombas caseiras na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta quarta-feira (13) afirmou à PF (Polícia Federal) que recebeu mensagens “em tom de despedida” do pai nos últimos dias.
Chairon Luiz, filho adotivo de Francisco Wanderley, foi ouvido por investigadores nesta quinta-feira (14). Ele disse que Wanderley tinha uma renda mensal de R$ 5 mil – e que não havia qualquer relacionamento financeiro entre pai e filho.
“Após o ocorrido, ao reler as últimas mensagens passou a ter melhor compreensão dos fatos parecendo que se tratava de uma despedida”, diz trecho do depoimento obtido pela GloboNews.
Chairon Luiz também afirmou aos policiais que o pai “tinha convicções políticas, mas nada muito radical, nem tentativa de influenciar outras pessoas”.
Em imagens nas redes sociais, apagadas nas últimas horas, Chairon aparece sem camisa segurando um fuzil. No depoimento à PF, no entanto, o homem disse que não tem porte de armas e que a imagem foi feita durante um curso fora do Brasil.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, disparou uma série de artefatos na área em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) – e morreu no local, em seguida, após ser atingido por uma das explosões.
O corpo só foi retirado do local na manhã desta quinta-feira, 13 horas após as detonações. Até o fim da manhã, policiais ainda detonavam artefatos e pacotes suspeitos encontrados em um trailer próximo à Esplanada dos Ministérios e na casa alugada pelo homem no Distrito Federal.