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Variedades Fábrica que originou dívida e despejo de Mário Gomes foi alvo de investigação do Ministério Público

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Dívida trabalhista seria de R$ 923 mil com 80 funcionários. (Foto: Reprodução/Caras)

O ator Mario Gomes foi despejado nessa semana de sua mansão para pagar dívidas trabalhistas. Ao que se sabe, ele deve R$ 923 mil para cerca de 80 funcionários de uma antiga empresa sua. De 1996 a 2005, o ator tinha uma confecção de roupas que funcionava em Rios do Oeste, no Paraná. O empreendimento, porém, não vingou e acabou se afundando em dívidas. Desde então, o artista segue em débito com colaboradores.

Apesar de o despejo ter ocorrido apenas agora, o imóvel foi leiloado pela Justiça em 2011. Na época, a mansão foi comprada pela Aspag (Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios do Brasil) por R$ 720 mil, por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná.

O ator foi um dos alvos de uma investigação do Ministério Público por conta dos muitos benefícios que recebeu da prefeitura de Entre Rios do Oeste, no interior do Paraná, ocorrida dois anos após abrir uma fábrica de jeans. Em 1999, a promotoria de Marechal Cândido Rondon moveu a ação contra a administração municipal, o ator e sua sócia, na época.

O MP acreditava que a prefeitura teria favorecido a empresa com incentivos sem precedentes para a instalação do negócio. Foi apurado, que a prefeitura teria investido R$ 489 mil para que Mário Gomes implementasse sua empresa na cidade, o que aconteceu em 1997.

Tanto Mário como a sócia, Márcia Mendes, são do Rio de Janeiro e decidiram fundar o negócio em outro estado atraídos pelas promessas da administração local. De acordo com a ação, a prefeitura ofereceu o terreno, levantou um galpão, fez a instalação da rede elétrica e da telefonia, e pagou pelo maquinário utilizados na costura industrial.

Tudo isso aconteceu através de uma concorrência pública, realizada a fim de escolher a empresa que receberia os benefícios. A escolhida foi a Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções. Até mesmo os funcionários da confecção receberam treinamento pago pela prefeitura, durante seis meses.

A justificativa para a investigação se deu, na ocasião, pelo ônus que a instalação da fábrica de Mário Gomes teria causado aos cofres públicos. Enquanto acontecia a ação, a empresa do ator já não ia bem. Já no segundo ano de atividade, havia deixado de pagar três meses de salário de cerca de 70 funcionários que trabalhavam na fábrica, o que foi considerado exploração de mão de obra. O MP pediu a quebra do sigilo bancário da empresa e de seus sócios e também o bloqueio de seus bens, além dos do ex-prefeito João Natálio Stein.

A Justiça negou a quebra do sigilo dos envolvidos, e Mário Gomes e sua sócia apresentaram garantias para gerir o negócio. Segundo costureiras que trabalhavam para o ator, ele raramente ia à cidade conferir o que estava sendo feito, deixando tudo a cargo de um gerente. A fábrica fechou em 2005, resultando numa dívida trabalhista de quase R$ 1 milhão.

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