Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 12 de outubro de 2020
O Congresso Mundial Judaico e o Comitê Judaico Americano elogiaram a decisão
Foto: ReproduçãoO Facebook informou, nesta segunda-feira (12), que alterou a sua política sobre discursos de ódio para proibir qualquer conteúdo que negue ou distorça o Holocausto.
A rede social afirmou que, a partir do final deste ano, direcionará as pessoas que procuram por termos associados ao Holocausto ou a sua negação a informações confiáveis.
“Lutei com a tensão entre defender a liberdade de expressão e os danos causados por minimizar ou negar o horror do Holocausto”, disse o presidente do Facebook, Mark Zuckerberg.
“Meu próprio pensamento evoluiu quando vi dados mostrando um aumento na violência anti-semita, assim como evoluiu nossas políticas mais amplas sobre discursos de ódio”, declarou o dono da rede social.
O Congresso Mundial Judaico e o Comitê Judaico Americano elogiaram a decisão e disseram que a mudança ocorreu após conversas contínuas com o Facebook.
Em 2018, em uma entrevista, Zuckerberg havia dito que, embora achasse a negação do Holocausto profundamente ofensiva, ele não acreditava que o Facebook devesse excluir tal conteúdo.
Durante o Holocausto, ocorrido na Alemanha nazista nas décadas de 1930 e 1940, cerca de 6 milhões de judeus foram mortos.