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Política Fala de subprocurador sobre a fragilidade da delação premiada do ex-ajudante de ordens anima defesa de Bolsonaro

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Entorno do ex-ajudante de ordens avalia que declarações são inadequadas. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

As declarações do subprocurador da República Carlos Frederico dos Santos colocando em dúvida a consistência da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, deu novo ânimo ao entorno do ex-presidente.

Responsável pelas investigações que atingem o ex-presidente, Santos afirmou que as informações apresentadas até agora pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, em seu acordo de colaboração premiada, são “narrativas” que ainda precisam ser comprovadas.

“Eu investigo para comprovar. Não posso partir de ilações. Isso foi o jogo da Operação Lava Jato. Eu não trabalho como o pessoal da Lava Jato. Eu trabalho com provas concretas para que as pessoas sejam denunciadas com provas irrefutáveis”, disse o subprocurador.

O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, diz que as falas do subprocurador ratificam o discurso da defesa.

“A fala do subprocurador da República, Dr Carlos Frederico, ratifica a perspectiva que a defesa do Presidente Jair Bolsonaro já antevia, de que as declarações prestadas pelo Ten Cel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-Presidente nos fatos em apuração, menos ainda conecta-lo a movimentos que projetassem a ruptura institucional no país”, disse Cunha Bueno.

O advogado reiterou que a defesa segue sem acesso aos depoimentos de Cid à Polícia Federal, mesmo os feitos antes de firmado o acordo de colaboração

“Lamentavelmente, e de forma insólita na dinâmica processual, à defesa até hoje não foi autorizado o acesso ao conteúdo de tais declarações, a despeito dos constantes ‘vazamentos’ havidos em veículos de comunicação”, disse o advogado.

Já o entorno do ex-ajudante de ordens avalia que as declarações do subprocurador são inadequadas. Porém, neste momento a postura é se manter distante do que consideram um embate entre o Ministério Público e a Polícia Federal.

Delação

Mauro Cid implicou diretamente Jair Bolsonaro em pelo menos três momentos da delação que fechou com a Polícia Federal: no caso das joias sauditas trazidas ilegalmente para o Brasil; no suposto plano de golpe de Estado; e também na fraude em cartões de vacina contra a covid.

A Polícia Federal ouviu Cid durante três dias. São 24 horas de depoimentos registrados em vídeo. Na maior parte das declarações, o militar reforça que apenas cumpria ordens.

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