O comportamento do presidente Lula (PT) comprometido com ditadores condenados em todo o mundo e até com o terrorismo do Hamas, acionou o alerta para diplomatas que participam da organização do encontro dos países do G-20, previsto para novembro, no Rio de Janeiro. Chefes de Estado e de Governo, que em geral participam dessas reuniões, dão sinais de que podem designar prepostos para que os representem, sejam vice-presidentes, ministros das relações exteriores ou diplomatas.
Fugindo da foto
O temor é que a presença dos dignitários não se confunda com apoio ao discurso inaceitável de Lula, na contramão do mundo democrático.
Passando pano em Putin
Lula tem enfiado o pé na jaca, em suas declarações, começando por ofender os europeus ao relativizar a invasão russa na guerra da Ucrânia.
Passando pano no Hamas
O petista também envergonhou o Brasil deixando de condenar as atrocidades do Hamas em Israel e até recebendo elogios dos terroristas.
Passando pano em ditadores
Lula provocou onda de protestos indignados ao avalizar amigos ditadores como Nicolás Maduro (Venezuela) e Daniel Ortega (Nicarágua).
Voos com jatinhos da FAB disparam em 2024
O mês de março mal começou, mas autoridades do governo Lula (PT) já se esbaldaram com um dos maiores luxos para ministros de Estados, presidentes de Poderes e comandantes das Forças Armadas: viagens em jatinhos do Grupo de Transporte Especial (GTE), da Força Aérea Brasileira (FAB). Até a primeira semana deste mês, foram 229 viagens. O recordista do momento é o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luis Roberto Barroso, que requisitou jatinhos 18 vezes este ano.
Campeões na Esplanada
No time de Lula os que mais viajaram: Fernando Haddad (Fazenda),14, e Silvio Costa Filho (Portos) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), 13 cada.
Legislativo
O presidente da Câmara, Arthur Lira, realizou 17 viagens, o presidente do Congresso (e do Senado), Rodrigo Pacheco, seis.
Ministra voadora
Sônia Guajajara (Povos Indígenas) não tem despacho privado com Lula, mas não esquece a cara do piloto, foram 12 viagens no início de 2024.
Pró-referendo
“Se o poder emana do povo, exercido para o povo, em temas como a legalização das drogas é preciso ouvir o povo”, defendeu o deputado Eli Borges (PL-TO). O julgamento do caso no STF está parado por vistas.
Oposição de olho
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) voltou a defender o fim do “foro privilegiado” para parlamentares federais: “Enquanto a gente tiver um legislativo com foro no STF, a coisa não vai para frente”, afirmou.
Sob proteção
A Justiça dos Estados Unidos arquivou pedido do Supremo Tribunal Federal para extraditar o jornalista Allan dos Santos. “É a Justiça americana fazendo justiça”, concluiu o senador Jorge Seif (PL-SC).
Reação específica
A reação do governador Tarcísio de Freitas, para quem quiser procurar “a Liga da Justiça, raio que o parta…” se refere a ONGs muito suspeitas, mais preocupadas com bandidos do que com suas vítimas.
Sem perigo
Apelo bem-humorado de agentes de viagens, oferecendo nas redes sociais excursões a Israel, lembra a vantagem adicional: é o único lugar onde não há risco de encontrar Lula, persona non grata no país.
Piada de corredor
Os senadores repetem sorrindo, ainda à boca miúda, o apelido que os apoiadores de Bolsonaro utilizam nas redes sociais para se referirem ao presidente da Casa. Chamam-no de “Rodrigo Capacheco”.
Causa própria?
Além de proibir que empresas aéreas cobrem a marcação de lugar, projeto do senador Marcos do Val (Pode-ES) transforma em “categoria comum” os assentos nas saídas de emergência, sempre mais caros.
O caos vem aí
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) cobra reação do Senado contra a descriminalização do porte de drogas, sob análise no STF. Diz que a liberação é dramática para a saúde e segurança pública do país.
Pensando bem…
…empresa estatal brasileira também é ‘unicórnio’: apresenta resultado ruim mesmo com monopólio do petróleo.
PODER SEM PUDOR
ACM era dureza
Foi numa greve de motoristas de ônibus em Salvador, que o falecido senador baiano ACM apelidou de “Waldir Moleza” ou “Waldir Lerdeza” o então governador da Bahia Waldir Pires, que depois seria ministro da Defesa de Lula. Chamado de “Toninho Ternura” ou “Toninho Malvadeza”, dependendo do humor popular ou dos fatos políticos, ACM viveu dias de glória naquela greve, com o povo revoltado gritando nas ruas: “Chega de Moleza, queremos Malvadeza!”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos