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Rio Grande do Sul Falta crédito e mão de obra para a reconstrução do Estado

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Matheus Klein e Rafael Sacchi no Meeting Jurídico da Federasul. (Foto: Divulgação)

“O Rio Grande do Sul precisa de investimentos da ordem de R$ 100 bilhões para a reconstrução da infraestrutura do Estado pós-enchente”. A declaração foi feita pelo presidente do Sindicato da Indústria de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem – Sicepot/RS, Rafael Sacchi, durante sua palestra no Meeting Jurídico da Federasul dessa sexta-feira (29).

A edição de novembro do Meeting teve como tema: “Os desafios e oportunidades no setor de infraestrutura para a reconstrução do Estado, pós-enchente” e foi coordenada por Mateus Klein, integrante da Comissão Permanente de Infraestrutura da Divisão Jurídica da Federasul.

Rafael Sacchi apontou dois grandes desafios que vêm sendo enfrentados pelas empresas: a necessidade de crédito e a falta de mão de obra. Ele explica que as empresas precisam de crédito para alavancar obras. Quanto a falta de mão de obra, disse que o setor sofre com a concorrência dos auxílios oferecidos pelo Governo Federal que acabam fazendo com que as pessoas se acomodem com o assistencialismo e foquem no trabalho informal para manter os benefícios.

O palestrante defendeu a criação, pela União, de uma secretaria de Desenvolvimento Social, que direcione as pessoas de volta ao mercado de trabalho reduzindo gradativamente os benefícios até zerar.

Passada a maior catástrofe climática do país, Rafael Sacchi entende que chegou a hora do Estado parar para pensar como vai se reconstruir, voltar a se desenvolver e se modernizar. “É necessário romper com as amarras do poder público que teme os apontamentos do Ministério Público e do Tribunal de Contas”. O dirigente defendeu ainda a prorrogação do decreto de calamidade pública do estado que concede auxílio financeiro para famílias vítimas das chuvas intensas e enchentes no Rio Grande do Sul.

Por sua vez, Mateus Klein disse que a Federasul está atenta aos desafios que o setor de infraestrutura está enfrentando e que, juntamente com outras Federações trabalha para atrair investimentos para o Estado e vencer essa fase tão difícil.

Jornada 6 x 1

Para um tema importante, argumentos embasados em dados reais. Esse foi o mote do Tá na Mesa, promovido pela Federasul, na quarta-feira (27). Lideranças empresariais e especialistas se reuniram para debater o tema “Jornada 6×1: Desafios para o Futuro do Trabalho e Renda no Brasil”. O encontro, que contou com a participação dos presidentes da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, da CDL POA, Írio Piva; da FAGV, Vilson Noer, e o economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, trouxe à tona discussões relevantes sobre os impactos da jornada de trabalho no mercado, na produtividade e na qualidade de vida. Durante o evento, a proposta de repassar parte dos encargos trabalhistas diretamente para os trabalhadores foi defendida como uma solução viável para gerar mais renda e bem-estar.

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