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Falta de documentos é uma das principais razões para o INSS negar benefícios

De acordo com o órgão, as gerências-executivas do INSS das duas cidades ainda não receberam o comunicado para a marcação de vistorias pela perícia médica federal. (Foto: Divulgação)

Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que dão entrada em pedidos de benefícios como aposentadoria e auxílio-doença enfrentam algumas dificuldades que foram acentuadas pela pandemia do novo coronavírus.

A fila crescente de pedidos de benefícios na autarquia federal é um obstáculo que pode se tornar um pesadelo para os trabalhadores que não se atentam à documentação correta para realizar a operação. A previsão é de que as agências, que estão em trabalho remoto, só reabram a partir do dia 14 de setembro.

Segundo especialistas, a documentação incompleta apresentada no momento do pedido é um dos principais motivos que trava o acesso aos benefícios. Os últimos dados divulgados pela autarquia federal mostram que o mês de maio registrou alta de 15,4% na recusa de pedidos em comparação com abril. Já os aceitos tiveram queda de 25%. De maio para junho, houve aumento tanto nas concessões quanto nas recusas: de 27,2% e 17,7%, respectivamente.

Entre janeiro e março deste ano, 1,2 milhão de pedidos foram negados. Essa foi a primeira vez em dez anos que a quantidade de benefícios indeferidos superou a de concessões.

A orientação dos especialistas é para que os segurados redobrem a atenção ao preparar os documentos que serão entregues juntos ao pedido da aposentadoria e de outros benefícios como auxílio-doença, pensão por morte e auxílio-acidente.

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