Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Candidatos de oposição prestarão serviços à população, caso se deem ao trabalho de fazer levantamentos de obras públicas inacabadas em cada Estado. Surgirão exemplos de descaso, falta de compromisso e irregularidades, além da decisão absurda de não prestigiar o que foi iniciado pela gestão anterior.
Em todas as situações há desperdício de dinheiro público, não pertencente a políticos, mas aos que pagam impostos com sacrifícios.
Circunstância trágica para um país em que faltam escolas, hospitais e rodovias em condições.
Desconhecem
Levantamento da Folha de São Paulo, divulgado ontem, mostra que o PDT é o partido campeão em governismo. No Ceará e na Bahia, aliou-se à gestão do PT. No Pará, apoia o PSDB. Também firmou alianças com governadores do PSB, do MDB, do PP e do PCdoB.
Excetuando o Rio Grande do Sul, quantos políticos filiados sabem o que é o PDT?
Festival da confusão
O preço da gasolina comercializada nas refinarias terá redução de 0,1% hoje. O diesel aumentará 0,6%. Sábado passado, a gasolina subiu 1,9% e o diesel 0,4%.
Na oscilação constante, que faz parte da estranha política da Petrobras, sabe-se quem sai perdendo.
Rumo à iniciativa privada
O governo federal editou medida provisória, no último dia útil de 2017, retirando da lei a proibição de privatizar a Eletrosul entre outras subsidiárias da Eletrobras.
Criada em 1968, a Eletrosul, com sede em Florianópolis, tem 9 mil e 300 quilômetros de linhas de transmissão.
Atenção desviada
Antes de começar o recesso, a Câmara dos Deputados tratou de projetos como a proibição da outorga do título de patrono a pessoas vivas e a destinação de parte dos direitos de transmissão dos jogos de futebol para treinadores.
Outros temas, de vital importância, estão na fila de espera há anos.
Para conter aventuras
A Constituição Federal de 1988 delegou às Assembleias Legislativas o poder de decisão sobre a emancipação de distritos. Foi o suficiente para a criação de mais 2 mil municípios e o cancelamento da prerrogativa em 1996. Sem condições de arrecadarem o necessário para manutenção da máquina administrativa, passaram a formar a conhecida caravana da miséria. De tempos em tempos os prefeitos vão a Brasília chorar e mendigar.
Mãos abanando
Para sorte de muitas populações, desaparecem os líderes emancipacionistas que peregrinavam pelos gabinetes da Assembleia Legislativa. Nenhum deles trazia um estudo para comprovar a viabilidade econômica de suas pretensões.
Diferença
A 3 de janeiro de 1993, o líder do governo do Senado, Pedro Simon, anunciou que o presidente Itamar Franco fecharia um pacto com os governadores. Além disso, promoveria encontros com a Associação Brasileira de Imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para firmar um acordo sobre ética na vida pública.
Passados 25 anos, vê-se que sucessivos governos em Brasília se enclausuraram, assumindo um papel imperial. Não pedem, mandam, acumulando diamantes na coroa.
Um ano de mandato
É às 15h de hoje a posse da mesa diretora da Câmara Municipal de Porto Alegre, eleita a 11 de dezembro. Terá Valter Nagelstein na presidência; Mônica Leal como 1ª vice-presidente; Mauro Pinheiro como 2º vice-presidente; Clàudio Janta, 1º secretário; Paulinho Motorista, 2º secretário; e José Freitas 3º secretário.
Baterão recordes
O ano eleitoral começa sob o signo da imprevisibilidade. Não será surpresa se aparecerem candidatos nos espaços de propaganda fantasiados de Batman e Super Homem, anunciando que estão prontos para organizar o caos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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