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Brasil Faltou trabalho para 26 milhões de brasileiros no terceiro trimestre, aponta o IBGE

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Dado consta na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. (Foto: Divulgação)

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 23,8% no segundo trimestre de 2017 para 23,9% no terceiro trimestre, segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua trimestral, divulgados nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O resultado equivale a dizer que faltava trabalho para 26,8 milhões de pessoas no País no terceiro trimestre. No segundo trimestre, eram 26,3 milhões nessa condição. No terceiro trimestre do ano passado, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 21,2%.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar.

Melhora

Em 20 das 27 UFs (Unidades da Federação) do Brasil o pico da taxa de desocupação foi verificado no primeiro trimestre de 2017, conforme dados da Pnad Contínua trimestral. Para Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, é um sinal de que o pior do mercado de trabalho já ficou para trás.

“Nenhum Estado teve recorde de taxa de desocupação no terceiro trimestre”, disse Azeredo, ao comentar os dados da Pnad Contínua Trimestral. Os recordes consideram a série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.

Sem registro

A queda no emprego com carteira assinada e a alta nos trabalhos sem carteira assinada, na comparação do terceiro trimestre com igual período de 2016 foram generalizadas no território nacional, afirmou Azeredo, do IBGE.

Dados da Pnad Contínua trimestral, divulgados hoje, mostram que houve alta no contingente de empregados com carteira assinada em apenas três das 27 UFs: Amazonas, Maranhão e Bahia.

Por outro lado, em 18 UFs houve alta do contingente de trabalhadores sem carteira assinada. Em nove Estados houve queda no emprego formalizado pela carteira de trabalho. O destaque foi o Amazonas, com queda de 13,8% no terceiro trimestre deste ano ante o mesmo período de 2016.

Trabalho doméstico

De acordo com o levantamento do IBGE, a ocupação da população preta e parda superava a da população branca em quatro dos dez grupos de atividade pesquisados pelo instituto: na agricultura, na construção, nos serviços de alojamento e alimentação e, principalmente, nos serviços domésticos.

A distribuição percentual dos trabalhadores entre grupos de atividades mostra que 8,5% do total de negros e pardos ocupados no País atuavam com serviços domésticos, enquanto 5% do total da população branca ocupada atuava na mesma área. Em contrapartida, do total de brancos ocupados no País, 19,2% estavam na administração pública, contra 15,6% representados por pretos e pardos.

Segundo o IBGE, pretos e pardos recebem, em média, R$ 1.531 – quase a metade do rendimento médio dos brancos, que é de R$ 2.757. Situação semelhante é observada no percentual de trabalhadores com carteira assinada no País. Pretos e pardos nessa condição somavam 71,3%, abaixo do observado no total do setor (75,3%).

Dos 23,2 milhões de pretos e pardos empregados no setor privado no País no terceiro trimestre deste ano, 16,6 milhões tinham carteira de trabalho assinada. Foi o menor contingente nessa condição desde o terceiro trimestre de 2012, quando pretos e pardos somavam 16,4 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada. O pico na série histórica desta parcela da população foi observado no quarto trimestre de 2014, quando somou 17,9 milhões.

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https://www.osul.com.br/faltou-trabalho-para-26-milhoes-de-brasileiros-no-terceiro-trimestre-aponta-o-instituto-brasileiro-de-geografia-e-estatistica/ Faltou trabalho para 26 milhões de brasileiros no terceiro trimestre, aponta o IBGE 2017-11-17
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