Sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
No início deste ano, a promessa era de uma ampla reforma política para estabelecer novos padrões éticos na vida pública. Não passou de uma mini-reforma eleitoral. Porém, já se justificaria se incluísse um documento com a assinatura de cada candidato aos governos estaduais:
“Tenho conhecimento antecipado da situação financeira e não usarei o argumento da surpresa para adiar medidas e soluções.”
Especialistas em desculpas
Governadores que assumem costumam levar debaixo do braço a cartilha para declarar que encontraram o caixa vazio, inviabilizando a gestão.
Exemplo de retidão
Nos 26 anos dedicados à Farsul, Carlos Sperotto demonstrou coragem e determinação. O Rio Grande do Sul deve o crescimento e a afirmação do setor produtivo à sua liderança e persistência.
Sobe e desce
Faltam dois meses para ser aberta a janela partidária, também conhecida como carrossel da felicidade. Políticos terão a chance de fazer trocas, muitas vezes por motivos inconfessáveis. A estimativa é que 15 por cento dos deputados federais vão respirar novos ares.
Diferença
Políticos, que se encontraram ontem em Capão da Canoa, durante conversa compararam o que acontece em dois municípios administrados pelo PSDB.
A prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, mantém bom relacionamento com a Câmara Municipal e lançará o Código de Convivência, a partir do programa Pacto pela Paz, que tem diminuído a violência urbana.
Em Porto Alegre, ocorre o oposto.
Duas pisadas na bola
Nesta semana, primeiro foi o PSD com Henrique Meirelles. O PSDB repetiu, pondo o candidato Eduardo Leite na vitrine durante os espaços de propaganda partidário em rádio e TV. A lei veda a divulgação pessoal, mas tudo fica como se nada tivesse ocorrido.
Era do aperto
Minas Gerais pagará o 13° salário aos servidores públicos sem pedir dinheiro emprestado. Porém, não cumpre o retorno dos 25 por cento aos municípios. No Rio Grande do Sul, a situação é inversa: as prefeituras recebem em dia e os funcionários dependem de papagaio bancário.
De comum entre dois é que decretaram estado de calamidade financeira no final de 2016 e ainda não saíram.
O impossível acontece
O Ceará é onde as negociações da coligação entre PT e PMDB estão mais adiantadas. Já escolheram o slogan da candidatura do governo: a distância que nos une.
Causa e consequência
No ranking mundial, o Brasil consta como um dos países que mais gasta com a Previdência. O déficit atual tem causa definida. A irresponsabilidade por décadas impediu a criação de um fundo que sustentasse o pagamento das aposentadorias.
Nas alturas
O Jurômetro aproxima-se de 400 bilhões de reais. Valor pago pela União para rolar sua dívida desde 1º de janeiro deste ano. Corresponde a sete vezes a arrecadação anual do governo do Rio Grande do Sul.
Há 30 anos
No final de dezembro de 1987, a Assembleia Legislativa aprovou a rolagem de 56 bilhões e 700 milhões de cruzados (moeda à época) da dívida pública do Rio Grande do Sul. Com novos financiamentos e juros sobre juros, não parou mais de crescer.
Quanto à conta, sabemos quem paga.
Queda do império
A 24 de dezembro de 1997, o governo federal se tornou proprietário do Banco do Estado de São Paulo. O ministro interino da Fazenda, Pedro Parente, anunciou que seria privatizado o mais rápido possível.
A poderosa instituição estava em situação difícil, após gestões que se caracterizaram pela concessão de empréstimos a credores que não devolveram o dinheiro.
Tema do momento
Ainda que não tenham a criatividade e o encanto de outros tempos, deve surgir no próximo carnaval, a Marchinha da Tornozeleira.
Com muita paz
O colunista deseja aos leitores Feliz Natal e Boas Festas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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