A família de Victoria Natalini, 17 anos, encontrada morta em uma fazenda em Itatiba, interior de São Paulo, após excursão escolar em setembro de 2015, criou uma página no Facebook para pedir justiça no caso.
“Justica para Victoria Natalini”, pede o texto da página na internet feita pela advogada Cristiane de Freitas, noiva de João Carlos Siqueira Natalini, pai de Victoria. A madrasta e os familiares acreditam que a garota foi assassinada e não teve uma morte natural, como sugeria o antigo laudo feito pelo Instituto Médico-Legal. “Criamos essa página para que todos saibam a verdade dos fatos ocorridos com Victoria”, disse Cristiane. “Ela foi assassinada. Ocorreu um crime e isso precisa ser investigado para que os culpados por sua morte sejam punidos.”
Após insistência dos parentes de Victoria, um novo laudo foi feito pelo Centro de Perícias da Secretaria da Segurança Pública, que também tirou da Polícia Civil em Itatiba a investigação. O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa, de São Paulo, assumiu o caso e apura se a jovem foi assassinada.
Além do novo laudo oficial sobre a causa da morte, a família de Victoria contratou uma equipe de peritos particulares que, segundo Cristiane, mostram que sua enteada foi assassinada. “O parecer mostra que houve assassinato”, disse. “Ela foi morta num local fechado e ficou por algumas horas até ser levada a outro local.”