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Família de ex-diretor da Petrobras é ouvida em ação da Lava-Jato

Paulo Roberto Costa e familiares são acusados de ocultar provas que estavam no escritório dele horas antes de uma busca da PF no local (Foto: Wallace Martins/Folhapress)

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, as filhas e os genros serão ouvidos pela Justiça Federal na tarde desta sexta-feira (13) em uma audiência referente a um dos processos ligados à Operação Lava-Jato. Eles são acusados de organização criminosa e, como são delatores, devem responder as perguntas do juiz Sérgio Moro.

A denúncia do MPF (Ministério Público Federal) acusa os familiares de Paulo Roberto Costa de retirar documentos e dinheiro do escritório da Costa Global Consultoria, no Rio de Janeiro. A empresa pertencente ao ex-diretor da petrolífera.

Segundo os procuradores, a ordem de retirar o material que poderia servir como prova dos crimes cometidos dentro da Petrobras foi dada por Paulo Roberto Costa. Ainda conforme o Ministério Público Federal, câmeras de segurança do prédio registraram a ação dos réus no dia 17 de março – mesma data em que foi deflagrada a primeira fase da Operação Lava-Jato.

A força-tarefa alegou que as imagens mostram os familiares entrando e saindo com sacolas e mochilas da Costa Global Consultoria, enquanto Paulo Roberto Costa prestava depoimento sobre o esquema descoberto.

Respondem ao processo os seguintes familiares de Paulo Roberto Costa: Ariana Azevedo Costa Bachmann e Shanni Azevedo Costa Bachmann, filhas; Marcio Lewcowicz e Humberto Sampaio de Mesquita, genros. À época, os advogados de defesa afirmaram que a retirada dos documentos no dia da operação foi coincidência. (AG) 

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