Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de março de 2021
O Palácio de Buckingham vai contratar profissionais independentes para investigar as acusações do suposto assédio moral exercido por Meghan Markle contra funcionários. Inicialmente, essa apuração seria feita no âmbito interno, como divulgou a própria realeza. Agora, porém, decidiu-se que uma firma de advocacia terceirizada deve conduzir a investigação, segundo o jornal “The Sunday Times”.
Meghan é acusada de criar um ambiente de trabalho tóxico e levar assistentes às lágrimas, quando morava no Palácio de Kensington, logo após se casar com o príncipe Harry, em maio de 2018.
Com a entrada de investigadores externos no caso, espera-se um aumento nas tensões entre o casal e “A Firma”, como eles se referem à família real, após a explosiva entrevista à Oprah Winfrey.
Desde que as acusações vieram a público, um porta-voz de Meghan alega tratar-se de uma estratégia para encobrir as acusações feitas pelo casal, que abriu mão da realeza britânica. “Vamos chamar isso do que é: uma campanha de difamação calculada com base em informações enganosas e prejudiciais”, disse, antes da veiculação da entrevista. “Não é uma coincidência que as acusações distorcidas de vários anos atrás destinadas a minar a duquesa tenham chegado à mídia britânica pouco antes de ela e o duque falarem abertamente e honestamente sobre sua experiência nos últimos anos.”
O “The Times” também afirma que Harry e Markle não devem ser convidados a participar da investigação, cujo objetivo é reunir depoimentos de funcionários antigos e atuais. No mês passado, dois assessores sênior do palácio alegaram que foram intimidados por Markle, enquanto outro ex-funcionário afirmou ter sido pessoalmente “humilhado”, ao passo que outros dois sofreram bullying, segundo o jornal.