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Fator Cappelli

A lista de demitidos pelo chefe provisório do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, Ricardo Cappelli, pode chegar a 100 nomes. O presidente Lula da Silva deu carta branca para fazer a limpa se encontrar indícios de bolsonarismo de quepe dentro do Palácio. A Coluna teve acesso a uma lista de 72 nomes de oficiais de diferentes Forças (veja a lista no site). Nome de confiança do ministro da Justiça, Flávio Dino, Cappelli virou um coringa neste Governo. É a peça no tabuleiro do Poder para limpar o caminho e resolver confusões. Foi assim na intervenção na Segurança Pública do Governo do DF, após a queda do secretário Anderson Torres, e ganhou mais vitrine agora. Há quem o veja potencial candidato à Câmara ou GDF na eleição de 2026.

Sequestro no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue uma linha de investigação como prioridade no sequestro do irmão de um conhecido empreiteiro da capital: recado de algum prejudicado em operação milionária. O empreiteiro já foi cercado pela operação Lava Jato. A vítima foi torturada e deixada na rua, numa cidade da Região dos Lagos, conforme revelou a Coluna.

Lá fora

Lula da Silva virou capa dos principais jornais da Espanha – e assim retomou a imagem após a gafe dele sobre a guerra Rússia x Ucrânica – quando driblou pergunta de repórter – e os protestos da direita em Portugal.

União (ins)tável

O CNJ facilitou a vida de quem deseja dissolver a união estável. Basta fazer o registro civil. Antes, era preciso fazer uma escritura pública. A união estável é importante em situações como a inclusão de dependentes em planos de saúde, seguros de vida ou em declarações de IR. “A formalização, ainda que não seja obrigatória, dá maior segurança jurídica”, resume o advogado Lucas Menezes.

Alerta na telinha

Mais de 5,9 milhões de brasileiros receberam alertas sobre riscos de desastres nos primeiros meses de 2023, aponta autoridades da Defesa Civil, em parceria com a plataforma Robbu e o WhatsApp. A ferramenta conta com 74.061 usuários ativos em seu banco de dados. No 1º trimestre, a região com mais alertas foi a Sudeste (50,9%).

Pegando fogo

O Brasil perdeu com incêndios 1,85 milhão de km² entre 1985 a 2022, revela a ONG MapBiomas. Isso representa um quinto do território nacional. A maior queimada foi na Floresta Amazônica: 809,5 mil km², ou 19%, nos Estados do Norte por onde ela se estende. Pantanal e Cerrado também foram muito atingidos.

Colaboraram Equipes DF, SP, RJ e BA

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