Ícone do site Jornal O Sul

Fator Requião

O valor foi transferido pela estatal à União, desde o início do governo Bolsonaro, a título de dividendos, impostos e royalties; lucro da Petrobras é o maior entre as principais petroleiras globais. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ex-governador e ex-senador Roberto Requião, sem mandato, quer voltar ao Poder em grande estilo ano que vem, e sempre polêmico. Após 40 anos no MDB, do qual se desfiliou, pode se filiar ao PT – ou outro partido de centro-esquerda – e quer ser o candidato de Lula da Silva ao governo do Paraná. Inconformado com o desdém dos petistas pelo que considera seu potencial eleitoral de recall, mandou recado para Lula através da namorada Janja, e criticou a indiferença da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, sua amiga desde os tempos em que ela era líder estudantil e, ele, governador.

Contra Moro

Requião é boquirroto, mas mão firme no trato político. Ele quer ser o nome de Lula contra a coalizão da chapa de Sergio Moro e Alvaro Dias no Estado. E tem munição.

O famoso cartão

Se Requião entrar no PT, falta aparar arestas. Petistas e dilmistas não esquecem o cartão de aniversário que ele enviou para a então presidente, assinado pelo seu motorista do Senado.

No ninho

Senador neófito, Carlos Viana (MG) trocou o PSD pelo MDB, mas ainda causa estranheza. Como jornalista sempre foi crítico de políticos e do fisiologismo.

Nas montanhas

Já Adalclever Lopes, ex-presidente da ALEMG, deixou o MDB brigado e se filiou ao PSD, onde será coordenador da campanha do prefeito Alexandre Kalil ao governo.

Ofensiva de Valdemar

Nova legenda do presidente Jair Bolsonaro, o Partido Liberal começou ofensiva nacional, em especial na bancada federal em Brasília, para puxar filiados mandatários e potenciais nomes elegíveis em 2022. Tem na vitrine do Palácio do Planalto a ministra Flávia Arruda (PL), que sonha com projeto majoritário na capital.

Pesos pesados

Valdemar aproveita indefinições de projetos políticos-eleitorais, e a disputa interna no União Brasil, para oferecer o que pode. Alberto Fraga, expoente do DEM (que se fundiu com o PL e formou o União) diz que, se não for presidente do novo partido, segue Valdemar. A deputada bolsonarista Bia Kicis, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, também está de malas prontas para o PL.

Lado B da Bahia

Um banqueiro se deu ao luxo de contratar Bel Marques para show para 50 convidados vips em Trancoso na noite de segunda(27). Ninguém doou um grão de arroz para atingidos pelas chuvas na região.

Pra gaveta

Num despacho de 10 páginas, o procurador Diogo Castor arquiva investigação contra a Prefeitura de Paranaguá (PR), denunciada por um cidadão por distribuir o medicamento Ivermectina, sem efeito para combate ao coronavírus.

Haja gá$$$

A Petrobras se defende das acusações da Naturgy, ALERJ e industriais do Rio de Janeiro sobre o aumento estupendo da tarifa de gás em 50% programada para janeiro. Alega que recorreu ao padrão de negociação que mantém há anos com as distribuidoras, com venda a curto e médio prazos, e que segue o preço do mercado internacional.

Demanda mundial

A petroleira indica que caberá às distribuidoras que negociaram o preço previamente o eventual reajuste de custos ao consumidor final. Informa ainda que “a alta demanda por GNL e limitações da oferta internacional resultaram em expressivo aumento do preço internacional do insumo, que chegou a subir cerca de 500% em 2021”.

PREVI garante

A PREVI admite o déficit acumulado de R$ 16,1 bilhões em 2021 no Plano 1 nas contas até outubro, mas garante que há segurança financeira para os associados. Aponta o cenário do mercado mundial em meio à pandemia como um dos fatores principais para o saldo. “Vamos divulgar os números de novembro e o déficit está diminuindo. Provavelmente vamos fechar o ano de 2021 – que foi de uma conjuntura econômica tão desafiadora – no positivo”.

Sair da versão mobile