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Ciência Faz 1 ano e meio que o planeta não para de bater recordes de calor

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Calor acima do esperado impulsionou extremos climáticos. (Foto: Inmet)

Praticamente todo o território do Rio Grande do Sul está com alerta vigente de grande perigo emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) por conta da onda de calor que atinge o estado. O alerta tem o grau máximo do órgão e é válido até a próxima segunda-feira (10).

De acordo com o Inmet, o alerta é por conta de previsão de pelo menos cinco dias com temperaturas 5ºC acima da média. Essa já é a segunda onda de calor de 2025. A primeira ocorreu entre os dias 15 e 19 de janeiro.

Janeiro prolongou uma série de calor extraordinário, na qual 18 dos últimos 19 meses registraram uma temperatura média global de mais de 1,5 grau Celsius acima dos tempos pré-industriais, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) do bloco em um boletim mensal.

As ondas de calor registrada até agora dão sequência a um aumento de temperatura registrado em 2024 pelo Copernicus. Segundo relatório, esse foi ano mais quente da história e o primeiro a ultrapassar a marca de 1,5°C de aumento na temperatura média da Terra em relação aos níveis pré-industriais.

Segundo os dados, a temperatura média global foi de 15,10°C. Além de ser um recorde, isso representa um aumento de 1,6°C, O índice ficou acima de 1,5°C ao longo de 11 meses do ano. Esse é o limite estabelecido pelo Acordo de Paris e pela ciência como crítico.

O índice é um alerta para a emergência climática. Apesar disso, não significa que tenhamos ultrapassado o limite do acordo, que cita o aumento na temperatura média ao longo de 20 anos. No entanto, coloca o mundo sob um calor nunca antes experimentado.

Em 2024, todos os continentes registraram uma nova temperatura recorde. O dia mais quente do ano passado foi 22 de julho — quando a temperatura média global atingiu a média de 17,16°C.

“Todos os conjuntos de dados de temperatura global produzidos internacionalmente mostram que 2024 foi o ano mais quente desde que os registros começaram em 1850”, citou o diretor do centro europeu, Carlo Buontempo.

O ano considerado mais quente até então era 2023. Com isso, o mundo também chegou a um marco inédito de quase dois anos de aquecimento.

Dados

• Cada um dos últimos 10 anos (entre 2015 e 2024) foi um dos 10 anos mais quentes já registados;
• 2024 foi o ano mais quente para todas as regiões continentais;
• Os meses de janeiro a junho de 2024 foram mais quentes do que o de qualquer ano anterior;
• Em 2024, a temperatura média anual da superfície do mar atingiu um máximo recorde de 20,87°C, 0,51°C acima da média de 1991–2020;
• A quantidade total de vapor de água na atmosfera atingiu um valor recorde em 2024, o que contribui para extremos de chuva.

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