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Colunistas Fazendo Caixa

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Enquanto grandes investidores internacionais aguardam o avanço das propostas no Congresso Nacional que autorizam a volta dos bingos e cassinos, com projetos de mega resorts e geração de emprego e arrecadação de impostos, a Caixa controla sozinha o setor de apostas presenciais no País. E tem lucrado sozinha. Uma das provas é a modalidade +Milionária, com dois sorteios semanais, que acaba de completar dois anos sem um único ganhador do prêmio principal até ontem. Algo inédito no Brasil. O banco informa à Coluna que já arrecadou R$ 1,57 bilhão até a quarta-feira (5), e pagou R$ 335,8 milhões em prêmios menores deste jogo. A Caixa Loterias explica que o prêmio foi elaborado com vistas a ser o único a pagar 10 dígitos no prêmio principal, e se inspirou nas semelhantes como Powerball (EUA), Megamillion (EUA), EuroMillions. Parte da arrecadação é destinada a projetos sociais e esportivos do Governo.

Cadê o camburão?

A pergunta que não se cala entre portas de Brasília: Cadê o mandado de prisão do ex-senador Fernando Collor de Mello, condenado pelo próprio STF? A Procuradoria-Geral da República já deu há meses o aval para a expedição. Enquanto isso, ministros desfilam em eventos privados e até assistem jogo de futebol na Europa, como Dias Toffoli, com segurança pago pelo erário público.

Terras baianas

O TJ da Bahia voltou a ter holofote sobre as polêmicas ocupações de terras. Uma decisão liminar suspendeu reintegração de posse a empresário que se diz proprietário de 35 hectares ocupados em parte por 65 famílias de Pataxó, em Santa Cruz Cabrália (BA). Há décadas, os indígenas que ali moram tentam legitimidade de posse. A Funai, que ainda não fez demarcação, requer o processo para o âmbito da Justiça Federal.

Força, Erundina

Mal a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) foi internada na UTI do Sírio e Libanês em Brasília, após mal-estar, e em grupos de whatsapp já espalhavam quem é seu suplente. Um professor que teve 18 mil votos. Erundina estava bem e consciente, ontem à noite. Muito respeitada por todos, é daquelas que dirige um Fiat Elba na capital, em meio a BMW, Mercedes e Audi dos colegas que desfilam na Chapelaria.

Banco sendo banco

Um caso muito curioso. Um leitor da coluna começou a receber ligações de um escritório terceirizado de cobrança do Itaú dias depois de postar no X um texto provocativo, sobre o banco completar 100 anos e o povo pagar o show de Madonna (sua garota-propaganda) na praia – em referência aos R$ 10 milhões pagos pela prefeitura. Apareceu um boleto de R$ 116,59 sobre uma conta fechada há quase 20 anos.

Impositivas no Rio

A Assembleia Legislativa do Estado aprovou Projeto de Lei, de autoria do presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União), que regulamenta a execução das emendas parlamentares impositivas na Lei Orçamentária Anual. O texto foi a sanção do governador Cláudio Castro. As emendas são 0,37% da receita líquida de impostos, e devem ser direcionadas em especial para saúde (30%) e educação (30%).

(Com Walmor Parente, Carol Purificação, Isabele Mendes e Luiza Melo)

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