Quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2024
O FBI (a polícia federal norte-americana) e outras agências federais dos Estados Unidos afirmaram que o Irã foi responsável por um ataque hacker que atingiu a campanha presidencial de Donald Trump. Os órgãos publicaram um comunicado conjunto na segunda-feira (19).
No dia 10 de agosto, a campanha de Trump anunciou que foi alvo de um ataque. Segundo o site “Politico”, documentos foram vazados por um usuário anônimo.
Esta foi a primeira vez que o governo dos Estados Unidos responsabilizou o Irã pelo ataque. Na semana passada, um relatório do Google já havia indicado que a invasão teve origem iraniana.
Segundo o FBI, o Irã montou uma operação hacker com o objetivo de interferir nas eleições dos Estados Unidos para “minar a confiança” nas instituições democráticas.
“Observamos uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, envolvendo especificamente operações de influência visando o público americano e operações cibernéticas com alvo nas campanhas presidenciais”, afirma o comunicado das autoridades.
Os investigadores também estão apurando uma tentativa de invasão na campanha da candidata democrata Kamala Harris. Assim como no caso de Trump, o Google também indicou responsabilidade do Irã.
O FBI informou que identificou que os hackers iranianos tiveram acesso a pessoas com contato direto às campanhas de Trump e Kamala.
Esta não foi a primeira vez que o Irã tentou interferir nas eleições dos Estados Unidos. Segundo a Associated Press, o governo norte-americano recebeu informações de uma tentativa de assassinato a Trump.
A ameaça fez com que o Serviço Secreto aumentasse a proteção de Trump. O Irã negou a existência de um plano dessa natureza e chamou a acusação de “infundada e maliciosa”.
O plano atribuído ao Irã não teria relação com o atentado sofrido por Trump em 13 de julho, quando um atirador acertou o republicano na orelha durante um comício na Pensilvânia.
Futuros comícios
O Serviço Secreto dos Estados Unidos usará vidro à prova de balas para proteger o ex-presidente Donald Trump em futuros comícios de campanha ao ar livre, noticiou a imprensa internacional. A medida é tomada após o republicano ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em julho. Segundo a ABC News, a agência planeja cercar o púlpito de Trump com vidro balístico, medida geralmente reservada para presidentes e vice-presidentes em exercício.
O vidro balístico é transportado pelo Departamento de Defesa americano – uma operação extensa e que inclui o uso de aviões. Para Trump, o Serviço Secreto deverá posicionar estrategicamente o vidro em áreas do país onde se espera que ele visite. À CNN, um alto funcionário disse que medidas de segurança adicionais incluem o aumento do número de agentes e mudanças tecnológicas. A mesma fonte se recusou a fornecer mais detalhes por razões de segurança. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Globo.