Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de janeiro de 2019
Faltando poucos dias para o início de mais um ano letivo no Rio Grande do Sul, os pais já estão fazendo suas pesquisas de preços no comércio gaúcho para poder suprir a demanda de material escolar de seus filhos. Esse comportamento já vem é sentido pelos lojistas há algum tempo, mostrando que o preço é o fator decisivo no momento da compra de artigos como cadernos, lápis e mochilas, entre outros.
Levantamento realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, mostra que, a exemplo dos dois anos anteriores, os pais estão pesquisando muito para encontrar o melhor preço, uma vez que o material escolar está cerca de 8% mais caro do que em 2018. A elevação é maior em produtos importados como mochilas e estojos, por causa da variação cambial, chegando a ter um incremento de 10%. Cadernos e outros produtos de papel tiveram aumento de até 8%, causado pela alta da matéria-prima do papel.
“O começo de ano é um período atípico, onde as famílias enfrentam obrigações tributárias como IPVA e IPTU e precisam, também, adquirir o material escolar de seus filhos. Por isso, é importante que eles observem alguns detalhes na hora de comprar os artigos escolares. Por exemplo, não há necessidade de se fazer estoque dos produtos, uma vez que muitos produtos acabam tendo o preço reduzido a partir de março, a exemplo que acontece em qualquer ramo varejista após a alta sazonal de consumo”, ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Uma dica importante para os pais das crianças em idade escolar é que busquem fazer a maior parte das compras sem a presença dos filhos, que muitas vezes não entendem as dificuldades financeiras da família e pedem por cadernos e mochilas com personagens da moda, que, geralmente, são mais caros. Um artigo sem ilustração pode custar até 75% mais barato.
“Como existe a necessidade do investimento no material escolar, que é um item básico, os pais estão procurando por artigos mais econômicos e que tenham, ao mesmo tempo, maior durabilidade. Uma dica importante é que eles estejam atentos à qualidade do material, verificando se possuem a certificação obrigatória do Inmetro. Para os lojistas venderem mais a recomendação é a oferta de descontos para pagamentos à vista, o que garante um fluxo de caixa maior nesse início de ano”, enfatiza Vitor Augusto Koch.
Dicas da FCDL-RS para a melhor compra do material escolar
A primeira recomendação é que os pais façam a maior parte das compras desacompanhada dos filhos;
Muitas vezes o barato pode sair caro. É interessante ficar de olho nos produtos importados com preços completamente fora de padrão. Normalmente a qualidade é péssima. O melhor é dar preferência a produtos de fabricação nacional ou com certificação pelo Inmetro;
Não é necessário estocar material escolar para o ano todo. Existem itens cuja compra pode ser diluída nos próximos meses e, efetivamente a partir de março, é esperado que haja queda de preços no material escolar, a exemplo do que acontece em qualquer ramo varejista após a alta sazonal de consumo;
Importante pesquisar os preços antes de comprar.