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FCDL-RS aponta: últimos quatro meses do ano devem ser de crescimento das vendas varejistas

"As propostas do governo definitivamente aumentam a carga fiscal gaúcha", disse o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch. (Foto: Divulgação)

Após um primeiro semestre que frustrou algumas boas expectativas que foram criadas no que diz respeito ao crescimento da economia, não apenas no Brasil, mas em todo mundo, a perspectiva para os últimos quatro meses de 2019 são um pouco melhores, com a projeção de um cenário econômico mais positivo.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destaca que os primeiros seis meses de 2018 não foram o que se esperava em termos econômicos.

– Questões políticas ajudaram a bloquear o crescimento durante o primeiro semestre do ano. Com isso, o comércio varejista sentiu. Após se recuperar a uma taxa de 3,9% em 2018, ainda continua crescendo, só que agora com menos força. Pelo dado de junho de 2019, no acumulado de 12 meses, o avanço foi de 1,1%. Estamos longe de ver o setor subir a taxas como aquelas observadas nos idos de 2011, quando o varejo crescia a mais de 10% no acumulado de 12 meses. A retomada da atividade ainda é lenta – avalia Vitor Augusto Koch.

Mesmo assim, o presidente da FCDL-RS aponta alguns fatores que permitem esperar por uma melhora do cenário econômico para o final do ano. A queda da taxa SELIC, a redução das taxas de juros na ponta e a liberação de recursos do FGTS, permitindo que os trabalhadores possam sacar R$ 500,00 por conta, são aspectos que podem contribuir para que o consumidor possa comprar mais e os varejistas venderem mais.

– O avanço da reforma da previdência, a queda dos juros, a MP da Liberdade Econômica e a perspectiva de uma reforma tributária, mostram que o cenário pode ser melhor e mais calmo para se navegar até dezembro. Esperamos, avidamente, por isso – enfatiza o presidente da FCDL-RS.

Vale lembrar que, tradicionalmente, os últimos quatro meses do ano são aqueles onde as pessoas conseguem comprar mais, motivados por datas como o Dia das Crianças e o Natal, além do recebimento do 13º salário

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