Terça-feira, 02 de julho de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Rio Grande do Sul Fechamento do Aeroporto Salgado Filho impacta economia da Serra Gaúcha

Compartilhe esta notícia:

Aeroporto tem operações suspensas desde o dia 3 de maio.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Aeroporto tem operações suspensas desde o dia 3 de maio. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes da Serra Gaúcha (SindTur), Cláudio Souza, afirmou que o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, impactou a economia do Rio Grande do Sul, especialmente na região das Hortênsias, onde se localizam cidades turísticas da Serra Gaúcha, como Gramado.

O Salgado Filho segue fechado em razão das enchentes de maio. O município deve acumular um prejuízo de R$ 550 milhões até o fim de julho, caso o Salgado Filho não volte a funcionar nas próximas semanas.

Segundo Souza, inicialmente, houve contabilização dos prejuízos, mas agora a região já apresenta uma recuperação no movimento turístico.

“Turistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e paulistas têm prestigiado muito, demonstrando toda força e pujança da Serra Gaúcha”, afirmou em entrevista à CNN.

O presidente do SindTur destacou que 14% da malha aérea foi restabelecida, com voos chegando por Canoas e Caxias do Sul, embora essa quantidade seja insuficiente para atender às necessidades da cadeia produtiva.

Apesar das dificuldades iniciais, Souza afirmou que a estrutura turística de Gramado não foi abalada pelas chuvas. Restaurantes, hotéis e parques estão funcionando normalmente, e os acessos foram recuperados. A prioridade agora é o restabelecimento da malha aérea. “Nós não temos problemas nenhum de estrutura para o recebimento do turista”, enfatizou.

Antes da enchente, o Rio Grande do Sul tinha cerca de 2,8 mil voos mensais, sendo a maior parte, 2,4 mil, em Porto Alegre. Em junho, o Estado deve encerrar o mês com menos de 400 voos realizados. Na quinta-feira (27), o governador do Estado Eduardo Leite realizou uma série de reuniões, em São Paulo, com diretores de companhias aéreas que operam no Rio Grande do Sul. Ao lado do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, o Leite conversou com representantes das empresas Azul, Latam e Gol para discutir alternativas que auxiliem na ampliação do número de voos.

Também nesta semana, o governo gaúcho anunciou o investimento de R$ 9 milhões para melhorias no Aeroporto Regional de Torres, no Litoral Norte. Leite informou que os recursos serão aplicados na infraestrutura do aeroporto, para que as companhias aéreas tenham interesse de utilizar o terminal como mais uma alternativa ao Aeroporto Salgado Filho.

“Melhorar a conexão aérea é fundamental para o desenvolvimento do nosso Estado, especialmente nessa situação emergencial que estamos vivenciando”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Rio Grande do Sul

Regulamentação da indústria da maconha poderia gerar mais de R$ 167 bilhões por ano ao governo
Aumentam denúncias contra conduta de deputados no Conselho de Ética da Câmara
https://www.osul.com.br/fechamento-do-aeroporto-salgado-filho-impacta-economia-da-serra-gaucha-diz-presidente-do-sindtur/ Fechamento do Aeroporto Salgado Filho impacta economia da Serra Gaúcha 2024-06-30
Deixe seu comentário
Pode te interessar