Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Marcelo Warth | 15 de abril de 2024
O presidente da entidade, Marcio Chachamovich, classificou o ataque iraniano como "brutal"
Foto: DivulgaçãoA FIRS (Federação Israelita do Rio Grande do Sul) manifestou, nesta segunda-feira (15), indignação com a posição do governo brasileiro diante do ataque realizado pelo Irã contra Israel no último sábado (13).
“O Brasil optou por uma postura de não condenação, posicionando-se de maneira preocupante ante as agressões sofridas pela nação israelense. A atitude do Brasil vai na contramão das manifestações das principais democracias mundiais e da própria ONU, que condenaram veementemente as agressões praticadas pelo Irã”, afirmou a entidade em nota.
A FIRS classificou o ataque como “brutal”. “Caberia ao governo brasileiro, nessa esteira, também condenar o ataque de um país financiador de diversos grupos terroristas que desestabilizam a situação no Oriente Médio. A FIRS espera que a chancelaria brasileira reveja sua posição e condene a agressão à única democracia do Oriente Médio”, prosseguiu a federação. A nota é assinada pelo presidente da entidade, Marcio Chachamovich.
Nota do governo
Em nota, o Itamaraty não condenou diretamente o ataque do Irã, que lançou mais de 350 drones e mísseis em direção ao território israelense. Grande parte dos armamentos foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel. Uma menina de 7 anos ficou ferida ao ser atingida por estilhaços.
“O governo brasileiro acompanha, com grave preocupação, relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Desde o início do conflito em curso na Faixa de Gaza, o governo brasileiro vem alertando sobre o potencial destrutivo do alastramento das hostilidades à Cisjordânia e para outros países, como Líbano, Síria, Iêmen e, agora, o Irã. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”, diz o texto divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
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