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Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2017
O vice-presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, foi um dos palestrantes de jornada técnica ocorrida em Treinta y Tres, no Uruguai, em evento promovido pelo Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (Inia) e que comemorou os 70 anos da Asociación de Cultivadores de Arroz (ACA). Na ocasião, o dirigente apresentou o panorama do setor no Brasil.
Segundo Velho, em sua participação, explicou que a situação no Brasil é muito difícil e que a perspectiva é pior ainda se não for reduzida a área em todo o Mercosul. Lembrou que o excedente entre consumo e produção, fora os brasileiros, é de 2,5 milhões de toneladas, e incluindo o Brasil fica em 3,5 milhões de toneladas. “Se não reduzirmos a área para regular a oferta e a procura teremos um próximo ano muito complicado”, advertiu.
No encontro, o vice-presidente da Federarroz ouviu dos produtores uruguaios que há uma certeza que a área de arroz no país reduziu em 10% e a perspectiva para o próximo ano é de uma queda na área de mais de 20%, pois também enfrentam problemas parecidos com os nossos com custo de produção e preço de venda. “Os argentinos que estiveram presentes no encontro também colocaram que tem os mesmos problemas. O sentimento é que todo o Mercosul tem gargalos muito parecidos em relação aos custos e preços”, observa.