Começa oficialmente nesta terça-feira (11), às 10 h, no Largo Glênio Peres, a 237ª edição da Feira do Peixe de Porto Alegre. A expectativa dos feirantes é ultrapassar o volume de vendas do ano passado, quando foram comercializadas 375 toneladas de pescado.
Entre os motivos da estimativa de crescimento estão a qualidade e variedade dos peixes que serão ofertados e o aumento no número de bancas de pescado em relação ao ano passado. Serão 70 de peixes e cinco de alimentação, onde serão servidos bolinhos, espetinhos e a tradicional tainha na taquara. A edição de 2016 contou com 65 bancas. A manutenção dos preços médios dos peixes em relação ao ano passado, em torno de R$ 12 o quilo, deverá ajudar a atingir a meta.
A área total da feira no Largo Glênio Peres é de 3,45 mil metros quadrados. Já os eventos dos bairros Restinga e Belém Novo abrem às 10h desta quarta-feira, 12.
A maior parte da mercadoria é proveniente da cidade de Rio Grande, no Litoral Sul. São muito apreciados o linguado, abrótea, corvina, anchova, namorado e a tainha. Porém, aproximadamente 10% dos peixes são oriundos do rio Jacuí, Guaíba e Lagoa dos Patos, como o pintado, a traíra, o jundiá e o dourado. “Todos os produtos têm qualidade, passam pela inspeção sanitária e são entregues por fornecedores certificados”, atesta Gilmar Coelho, integrante da Colônia de Pescadores Z5.
Parcerias
A edição deste ano não terá recursos financeiros da prefeitura. O governo municipal apoiará o evento por meio do trabalho da equipe de fomento ao setor agropecuário da SMDE (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico), que coordena a iniciativa. Os custos de montagem das bancas serão divididos entre os feirantes inscritos. No ano passado, a prefeitura gastou R$ 178 mil com a Feira, por meio de convênio. “É mais um evento tradicional da cidade, que ocorre graças à articulação dos parceiros e o seu entendimento em relação às dificuldades financeiras da prefeitura”, afirma Ricardo Gomes, titular da SMDE.