Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 28 de abril de 2022
Apresentadora celebra sucesso no mercado publicitário e corporativo e deseja criar um projeto em conjunto com a Globo para retornar à TV
Foto: Estevam Avellar/TV Globo)Fernanda Gentil, de 35 anos, optou por desacelerar o ritmo de trabalho em 2022. Depois de passar 10 anos no jornalismo esportivo e emendar três programas de entretenimento seguidos na Globo, Se Joga (2019 – 2020) e Zig Zag Arena (2021), a jornalista tem se dedicado à campanhas publicitárias, eventos corporativos e a elaboração de novos projetos. Mas a paixão pela televisão não foi deixada de lado e a apresentadora quer pensar em formatos que tenham a ver com sua personalidade e com o seu público.
“Estou trabalhando muito, apesar de não estar no ar. Fora da TV, lá dentro e também em projetos internos, como o aplicativo da Globo Giga Gloob, com o Emicida, que adorei fazer. Gosto muito de pensar junto e quero propor à Globo um projeto partindo de mim, ou de uma criação conjunta. Propositalmente, quis pisar no freio este ano. Fui para o entretenimento e peguei seis meses de um projeto ao vivo e parou seis meses com a pandemia, depois veio outro, que parou, porque um terceiro iria começar”, conta, em bate-papo exclusivo.
Dois anos depois ter deixado o jornalismo esportivo, Fernanda ainda é questionada pela decisão. A repórter ficou uma década na área com muito destaque, participando da cobertura de Olimpíadas, Copa do Mundo e outras competições internacionais. Apesar de reconhecer o êxito no segmento anterior, Gentil não se arrepende da escolha e explica o por quê.
“Ouço muito essa pergunta: ‘Por que a Fernanda Gentil saiu do esporte?’. Ouço isso com o sabor de quem deixou saudade. Ou seja, fiz um trabalho bem-feito. Também entendo uma certa indignação de que era fã e gostava de me ver, já que agora também não estou no ar em nenhum lugar na televisão. Acho até gostoso esse carinho de quem quer me ver de novo. Sempre digo que eu saí porque precisava sentir de novo esse friozinho na barriga. Por que não sair? É uma pergunta que sempre me faço. Para onde mais eu iria? O que mais eu faria no esporte?”, questiona.
“Talvez se eu quisesse mais sucesso, estaria no esporte até hoje. Sai para ousar mais, ter uma vida mais livre, de novos desafios e aventuras. Jamais poderia rodar o Brasil com uma peça se estivesse lá ainda. Jamais poderia participar de um filme. Jamais poderia apresentar três programas em um ano só e cada um de um jeito e eu tendo que encarar esses desafios. Amei entender a confiança que a Globo tem em mim. É muito natural que me perguntem, porque o lugar que eu estava, conquistei com muita luta e esforço. Mas não sou de ficar na minha zona de conforto”, explica.