Fernanda Motta, 43, reforça o alerta sobre a mamografia e radiografia de mamas para além do mês de conscientização, conhecido como Outubro Rosa. Cinco anos após passar por um tratamento oncológico, a modelo reflete como é a prova viva da importância de manter os exames em dia. Ela diz que o “diagnóstico precoce salvou” a sua vida com 16 sessões de quimioterapia, mastectomia seguida por reconstrução dos seios, em 11 meses de tratamento até a remissão.
“Outubro Rosa é um mês muito importante, porque é um marco para falarmos muito sobre o assunto, várias instituições arrecadam ajuda para conseguir mamografia grátis, é um mês para a gente usar a bandeira. Mas tem que falar de câncer de mama o ano inteiro”, diz.
A modelo pontua a necessidade de colocar a doença em pauta para que outras mulheres consigam ser diagnosticadas em estágio inicial, com mais chances de cura, assim como foi com seu caso. “Devia ser muito mais falado, porque acontece muito, tem acontecido bastante hoje em dia. A gente tem encontrado vários casos e o diagnóstico precoce salva vidas, como salvou a minha minha vida”, afirmou.
O alcance da fama e redes sociais é fundamental para inspirar outras pessoas. “É um mês que vem ajudando muito na prevenção, muito tempo atrás, era muito mais difícil a cura. Hoje, tem muito mais informação sobre o assunto. Vou continuar fazendo tudo o que puder e ajudar. Sou superengajada em relação a isso, porque a minha experiência serve de experiência para muita gente”, declarou.
“Ninguém quer ter uma doença como essa, mas se a gente reconhecer no começo, a chance de cura é muito grande. Tem muitas instituições que levam os exames para as pessoas mais carentes, é um trabalho bem profundo”, completou.