Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2022
A European Broadcasting Union (EBU), organização responsável pelo Festival Eurovision, anunciou que a próxima edição do evento não será realizada na Ucrânia, rompendo a tradição do país vencedor sediar a competição seguinte.
Os organizadores do evento determinaram que, diante da guerra em andamento entre Rússia e Ucrânia, é impossível garantir a segurança necessária para uma produção grandiosa como o Eurovision, cuja preparação exige um ano de antecedência e um estrutura ampla.
“Tornou-se uma tradição bem conhecida que o vencedor do Eurovision seja o anfitrião da competição no ano seguinte, fornecendo certos critérios, incluindo garantir a viabilidade da realização do evento e a segurança de todas as partes interessadas, incluindo o público”, destacou o comunicado da EBU.
“Dada a guerra em curso desde a invasão russa no país vencedor deste ano, a EBU aproveitou o tempo para realizar uma avaliação completa e estudo de viabilidade com especialistas e terceiros, incluindo questões de segurança e proteção. (…) Após uma análise objetiva, concluímos com profundo pesar que, dadas as circunstâncias atuais, as garantias de segurança e operacionais exigidas para uma emissora acolher, organizar e produzir o Festival Eurovision não podem ser preenchidas pela UA:PBC (emissora ucraniana)”.
A EBU informou ainda que já iniciou conversas com a BBC para que o evento seja realizado no Reino Unido. A rede britânica confirmou as conversas, mas não deu detalhes da negociação. Informações dos bastidores apontam que Manchester é a cidade que deve acolher o Eurovision 2023.