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Armando Burd Fica tudo explicado

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Mais uma confusão no Ministério do Trabalho, agora envolvendo diretamente Helton Yomura, que deixou o cargo. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A transformação do Ministério do Trabalho em um cartório, pelo qual precisam passar os pedidos de registro de cada sindicato, deu origem a mais um escândalo. A fila sempre longa e a pressa dos interessados em obter a autorização para o funcionamento adubaram as falcatruas.

A diferença em relação a outros países é imensa. O Brasil tem 17 mil e 200 sindicatos. Os Estados Unidos, 190; a Inglaterra, 168; e a Argentina, 91. Os outros ficam abaixo.

Dinheiro gordo

A liberação irregular de papéis no Ministério do Trabalho tinha tabela. Os pretendentes a líderes sindicais não se importavam com o preço. A volumosa arrecadação depois compensava. A recente reforma trabalhista fez desaparecer a contribuição sindical compulsória e a mina de ouro tende a secar. Só que os arranjos anteriores não ficarão impunes.

Vai mudar muito

O chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, chegou ontem à noite a Porto Alegre na condição de ministro interino do Trabalho. Hoje, amanhã e domingo, ele vai se dedicar à reestruturação completa de setores que foram contaminados pelas acusações de fraude. Até o final da tarde de segunda-feira, será conhecido o novo titular do Trabalho.

No mundo dos sonhos

Ao final de cada painel com a participação de candidatos ao governo do Estado, em que são expostos planos excelentes, surgem pelo menos duas hipóteses:

1ª) A Secretaria da Fazenda vai instalar em uma de suas amplas salas uma máquina de imprimir dinheiro, o necessário para cumprir as promessas;

2ª) O vencedor da eleição dará um choque de gestão capaz de reduzir muito a despesa e aumentar a receita.

Giro do carrossel

Rio Grande do Sul e Minas Gerais fazem os mesmos anúncios: o parcelamento de salários dos servidores irá até o fim das gestões e os atrasos devem continuar. Na Assembleia, o PT ataca José Ivo Sartori. Em Belo Horizonte, deputados do PMDB criticam o petista Fernando Pimentel.

Mais uma chance

O governador Sartori comunicou, ontem, a retirada de cem municípios do Cadastro de Inadimplentes do Estado. São integrantes da lista dos que devem, não negam e dizem que pagarão quando houver dinheiro. Nunca sobra. A proposta agora é de um encontro de contas. O prejuízo das populações é grande. Prefeitura que entra na lista não recebe recursos de convênios estaduais e federais, que ficam bloqueados.

Para mudar

Alienação eleitoral é como se denomina o conjunto que envolve abstenções, votos brancos e nulos. Mesmo com a descrença, é preciso considerar que, a partir da Operação Lava-Jato, os crimes vieram a público e não ficam mais sem processos e julgamentos. A aversão às urnas só levará à piora do perfil dos escolhidos.

Perda de tempo

O relatório da CPI dos Cartões de Crédito no Senado foi apresentado quarta-feira. Estabelece prazo de seis meses para o Banco Central propor modificações na cobrança do cheque especial e do crédito rotativo. As recomendações envolvem medidas a serem adotadas com três objetivos principais: aumento da concorrência, educação financeira e redução da inadimplência. Três meses de muitas reuniões, cafezinhos e depoimentos para chegar à conclusão do óbvio. Haja paciência.

Ficam em silêncio

Os direitos humanos enumerados na Declaração das Nações Unidas incluem alimentos, saúde, trabalho, educação e moradia. Para que haja acesso, os preços não podem disparar de forma desordenada. Quer dizer, deixar os países serem atingidos pela praga da inflação. Os candidatos à Presidência da República falam muito, mas mantêm distância do assunto. Por enquanto, preferem uma campanha monótona e artificial.

Filósofo do futebol

Em dia decisivo no Mundial, é preciso lembrar o carioca Neném Prancha: “Bola tem que ser rasteira porque o couro vem da vaca e a vaca gosta de grama”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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