Sábado, 30 de novembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Armando Burd Ficaram na superfície

Compartilhe esta notícia:

Em 1994, Lula apoiou Mário Covas, do PSDB, que concorria ao governo de São Paulo. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A propaganda eleitoral em rádio e TV termina hoje. Entre os assuntos que não foram referidos estão os benefícios tributários. Os dados, disponibilizados esta semana pelo Tribunal da União, mostram: nos últimos seis anos, somaram 1 trilhão e 600 bilhões de reais. O documento alerta que o crescimento dos valores dos quais o governo abriu mão ao longo dos anos constituem risco potencial para a retomada do equilíbrio fiscal e o alcance de metas.

Deve mudar

O Tribunal de Contas sugere “uma eventual eliminação de desonerações sem sustentação em resultados positivos, porque têm peso relevante no déficit fiscal persistente da União”.

Quem confere?

Iniciativa indispensável seria a criação de um filtro no Senado e na Câmara dos Deputados para avaliar, a cada ano, a conveniência ou suspensão dos benefícios fiscais. Muitos foram concedidos por 10 e até 20 anos.

Rol de problemas

O presidente a ser eleito enfrentará o Congresso com piso escorregadio, o sistema tributário inadequado, a Previdência Social quebrada, a manutenção da inflação em patamar baixo, a Educação desmantelada e a Saúde Pública sofrendo espasmos. Isso, para começar.

Previsões

Os repórteres que convivem com Fernando Haddad, desde o tempo em que foi ministro da Educação, afirmam que ele não compartilha do radicalismo de alguns grupos do PT. Mais: não será teleguiado por Lula e que será capaz de articular alianças no Congresso para sustentar o seu eventual governo.

Duas decisões

Em agosto, o juiz federal Sérgio Moro adiou depoimento de Lula, que estava marcado para 11 de setembro, com a justificativa de “evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios”.

Agora, liberou parte da delação de Antonio Palocci.

Não adiantou

Ciro Gomes concebeu uma fórmula ousada para salvar os 62 milhões e 900 mil devedores com ficha no Serviço de Proteção ao Crédito, cuja conta vai a 274 bilhões de reais. Estava otimista com a repercussão, mas não cresceu nas pesquisas como esperava.

O que interessa

O MDB, desde o lançamento, sabia que a candidatura de Henrique Meirelles não iria decolar. Agora, está voltado à manutenção ou crescimento de sua bancada na Câmara, atualmente composta por 51 deputados federais. Servirá como base de cálculo para distribuição do Fundo Partidário. É o oxigênio sem o qual as siglas ficam sufocadas.

Há 20 anos

A 4 de outubro de 1998, Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro presidente reeleito na história do país, tendo vencido no primeiro turno. Obteve 53 por cento dos votos. Lula ficou com 31 por cento, Ciro Gomes, 10 por cento e Enéas Carneiro, 2 por cento. Os outros oito candidatos ficaram abaixo de 1 por cento.

O mundo dá voltas

Conhecido o resultado da eleição ao governo de São Paulo, no começo de outubro de 1994, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o apoio do PT a Mário Covas. O candidato do PSDB enfrentaria Francisco Rossi, do PDT, no 2º turno.

Em 1989, Covas concorreu à Presidência e ficou em quarto lugar. No 2º turno, fez campanha em favor de Lula.

Começam as provocações

Muitos imaginavam o ocaso do peronismo, o mais antigo e bem estruturado dos movimentos populistas da América Latina. Cristina Kirchner, mesmo envolvida em denúncias de corrupção, concorrerá novamente à presidência da Argentina, com chances de derrotar Mauricio Macri em outubro do próximo ano.

Espaço para tudo

Nas redes sociais, desenrola-se um concurso para escolha do slogan mais original: Apreciadores de sushi contra Bolsonaro e Alienígenas contra Bolsonaro lideram.

O relógio corre

No cassino eleitoral, restam 72 horas para as últimas cartadas.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Armando Burd

Clã Calheiros
Divaldo Franco sobre ideologia de gênero: “momento de alucinação psicológica da sociedade”
https://www.osul.com.br/ficaram-na-superficie/ Ficaram na superfície 2018-10-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar