Sábado, 30 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 4 de outubro de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A propaganda eleitoral em rádio e TV termina hoje. Entre os assuntos que não foram referidos estão os benefícios tributários. Os dados, disponibilizados esta semana pelo Tribunal da União, mostram: nos últimos seis anos, somaram 1 trilhão e 600 bilhões de reais. O documento alerta que o crescimento dos valores dos quais o governo abriu mão ao longo dos anos constituem risco potencial para a retomada do equilíbrio fiscal e o alcance de metas.
Deve mudar
O Tribunal de Contas sugere “uma eventual eliminação de desonerações sem sustentação em resultados positivos, porque têm peso relevante no déficit fiscal persistente da União”.
Quem confere?
Iniciativa indispensável seria a criação de um filtro no Senado e na Câmara dos Deputados para avaliar, a cada ano, a conveniência ou suspensão dos benefícios fiscais. Muitos foram concedidos por 10 e até 20 anos.
Rol de problemas
O presidente a ser eleito enfrentará o Congresso com piso escorregadio, o sistema tributário inadequado, a Previdência Social quebrada, a manutenção da inflação em patamar baixo, a Educação desmantelada e a Saúde Pública sofrendo espasmos. Isso, para começar.
Previsões
Os repórteres que convivem com Fernando Haddad, desde o tempo em que foi ministro da Educação, afirmam que ele não compartilha do radicalismo de alguns grupos do PT. Mais: não será teleguiado por Lula e que será capaz de articular alianças no Congresso para sustentar o seu eventual governo.
Duas decisões
Em agosto, o juiz federal Sérgio Moro adiou depoimento de Lula, que estava marcado para 11 de setembro, com a justificativa de “evitar a exploração eleitoral dos interrogatórios”.
Agora, liberou parte da delação de Antonio Palocci.
Não adiantou
Ciro Gomes concebeu uma fórmula ousada para salvar os 62 milhões e 900 mil devedores com ficha no Serviço de Proteção ao Crédito, cuja conta vai a 274 bilhões de reais. Estava otimista com a repercussão, mas não cresceu nas pesquisas como esperava.
O que interessa
O MDB, desde o lançamento, sabia que a candidatura de Henrique Meirelles não iria decolar. Agora, está voltado à manutenção ou crescimento de sua bancada na Câmara, atualmente composta por 51 deputados federais. Servirá como base de cálculo para distribuição do Fundo Partidário. É o oxigênio sem o qual as siglas ficam sufocadas.
Há 20 anos
A 4 de outubro de 1998, Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro presidente reeleito na história do país, tendo vencido no primeiro turno. Obteve 53 por cento dos votos. Lula ficou com 31 por cento, Ciro Gomes, 10 por cento e Enéas Carneiro, 2 por cento. Os outros oito candidatos ficaram abaixo de 1 por cento.
O mundo dá voltas
Conhecido o resultado da eleição ao governo de São Paulo, no começo de outubro de 1994, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o apoio do PT a Mário Covas. O candidato do PSDB enfrentaria Francisco Rossi, do PDT, no 2º turno.
Em 1989, Covas concorreu à Presidência e ficou em quarto lugar. No 2º turno, fez campanha em favor de Lula.
Começam as provocações
Muitos imaginavam o ocaso do peronismo, o mais antigo e bem estruturado dos movimentos populistas da América Latina. Cristina Kirchner, mesmo envolvida em denúncias de corrupção, concorrerá novamente à presidência da Argentina, com chances de derrotar Mauricio Macri em outubro do próximo ano.
Espaço para tudo
Nas redes sociais, desenrola-se um concurso para escolha do slogan mais original: Apreciadores de sushi contra Bolsonaro e Alienígenas contra Bolsonaro lideram.
O relógio corre
No cassino eleitoral, restam 72 horas para as últimas cartadas.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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