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FIERGS alerta que elevação da taxa Selic aumenta desafios da indústria no processo de recuperação no RS

Analistas alertam que uma política fiscal frouxa acarretará num ciclo bastante perverso. (Foto: Freepik)

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta quarta-feira (18), de elevar a taxa Selic para 10,75%, reflete a necessidade de controlar o aumento das expectativas de inflação e a pressão cambial recente, avalia a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). 

No entanto, essa ação acaba por impactar o crédito necessário para o processo de recuperação da indústria após as enchentes. “Embora compreendamos a importância de manter a inflação dentro da meta, essa elevação agravará os desafios do setor produtivo, especialmente para as indústrias do Rio Grande do Sul, nesse cenário de retomada da atividade. Esperamos que o compromisso firme com as metas fiscais e a melhora do cenário externo criem condições que viabilizem a queda dos juros nas próximas reuniões”, diz o presidente da FIERGS, Claudio Bier.

Desde a última reunião do Copom, em julho, ocorreu a manutenção do cenário de deterioração das expectativas de inflação no Brasil, refletindo a necessidade de uma política monetária contracionista, observa a FIERGS.

Policiais civis de nove Estados também participaram da ação (Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo), além dos Ministérios Públicos de São Paulo e de Santa Catarina.

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