Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 12 de novembro de 2015
O Comitê Eleitoral da Fifa anunciou nesta quinta-feira (12) que aprovou o nome de cinco candidatos à presidência da entidade em fevereiro. São eles: o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa; Jérome Champagne, ex-secretário-geral adjunto da Fifa; o príncipe da Jordânia, Ali bin Al-Hussein; o sul-africano Tokyo Sexwale; e o presidente da Confederação de Futebol da Ásia, Salman bin Ebrahim Al Khalifa.
Sem fornecer mais detalhes, o comitê informou que o presidente da Federação Liberiana de Futebol, Musa Bility, que registrou sua candidatura, não teve o nome aprovado no controle de “integridade”, uma espécie de pente-fino ético realizado em todos os postulantes ao cargo. Além desses cinco candidatos, um sexto pode ser acrescentado a partir de janeiro: o francês Michel Platini.
O cartola está suspenso até janeiro das atividades do futebol por causa da investigação que sofre em razão do pagamento suspeito de 2 milhões de francos suíços recebido dos cofres da Fifa – a mando de Joseph Blatter – em 2011. Somente após a suspensão é que o comitê eleitoral avaliará seu registro. Se a punição for prorrogada por 45 dias pelo Comitê de Ética, possibilidade prevista nas regras, Platini ficará de fora da eleição.
Não há, por enquanto, nenhum favorito para a eleição marcada para tirar a Fifa de uma crise sem precedentes. A votação para a sucessão de Blatter ocorre no dia 26 de fevereiro. Se não fosse o escândalo, a vitória de Platini era quase certa. Esse tipo de eleição costuma ser decidido pela orientação em bloco das confederações: a Conmebol, que dirige o futebol sul-americano, estava praticamente fechada com Platini, assim como a Concacaf, a Uefa e parte da Ásia.