O governo dos Estados Unidos incluiu nessa quinta-feira em sua lista de “terroristas internacionais” o nome de Hamza Bin Laden, filho favorito do falecido líder da rede Al-Qaeda, Osama Bin Laden, morto em 2011 no Paquistão. Com isso, o saudita automaticamente se torna alvo de sanções legais e financeiras – todos os bens e contas em nome do jovem no país ficam congelados e nenhum norte-americano pode negociar com ele.
A decisão tem por base o fato o anúncio feito pela Al-Qaeda, em agosto de 2015, de que o jovem de 20 anos havia passado a integrar o grupo extremista. Além disso, em um áudio divulgado no ano passado, Hamza ameaçava os Estados Unidos e os seus cidadãos.
De acordo com a diplomacia americana, em 2015 o filho de Bin Laden “incentivou ataques contra interesses americanos, franceses e israelenses e no ano seguinte pediu que extremistas da Arábia Saudita se unissem à Al-Qaeda no Iêmen”.