Familiares do piloto e traficante, que mais tarde se tornou informante da polícia, Adler B Seal, conhecido como Barry Seal, entraram com um processo contra a Universal Studios pelo filme “Mena”. A cinebiografia, prevista para chegar aos cinemas em 2017 pelas mãos do diretor Doug Liman (“No Limite do Amanhã”), traz Tom Cruise no papel do piloto americano que transportava drogas para o cartel colombiano Medellín. Entre 1976 e 1984, Seal distribuía cocaína, maconha e quaaludes nos Estados Unidos.
Ele foi preso em 1984 e passou a agir como informante para a DEA, polícia americana da divisão de narcóticos. Sob proteção policial, Seal foi baleado e morto em 1986 por um assassino contratado pelo cartel.
Segundo o site The Advocate, a primeira filha de Seal, Lisa Seal Frigon, pede uma indenização de 350 mil dólares pelos direitos de narrar a história de seu pai, e afirma que a produção negociou com membros errados da família. Ela diz que a Universal fechou um acordo com a terceira esposa de Seal, Debbie Seal, e os três filhos daquele casamento.
No processo, Lisa também diz que o roteiro é repleto de erros, como o fato de que ele na verdade teve cinco filhos e não três como no filme, e que ele seria alcoólatra. Segundo o jornal “The Guardian”, a Universal ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O longa já foi notícia no mês passado, quando um avião com integrantes da equipe da produção caiu na Colômbia, matando duas pessoas e deixando outras duas gravemente feridas.