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Cinema Filme “Em Nome da Lei” traz juiz com jeitão de Sergio Moro

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Mateus Solano faz papel de magistrado que se une a uma procuradora e à polícia para desbaratar um grupo de narcotraficantes. (Foto: Reprodução)

Um juiz idealista e afeito a arroubos autoritários por vezes passa por cima da lei em sua sanha por desbaratar uma quadrilha de criminosos. Você já viu esse filme?

Pode ser que ainda não. “Em Nome da Lei”, novo longa do diretor Sérgio Rezende (de “Zuzu Angel” e “Lamarca”), está em cartaz nos cinemas de Porto Alegre. E traz Mateus Solano no papel de um magistrado que involuntariamente ecoa a polêmica figura de Sergio Moro, o juiz federal da Lava-Jato.

“Foi uma total coincidência”, diz Rezende, que começou a rodar “Em Nome da Lei” em 2012, antes que a operação estampasse manchetes e colocasse empreiteiros e políticos na cadeia. Ainda assim, o longa aborda delações premiadas, as relações promíscuas entre o Ministério Público e o Judiciário, e o poder investigativo da Polícia Federal.

Solano interpreta Vítor, juiz federal recém-chegado a uma comarca na divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai que entra em confronto com os narcotraficantes locais, liderados por Gomez (Chico Diaz). Tem a seu lado a procuradora vivida por Paolla Oliveira, por quem se apaixona, e conta com a ajuda da equipe do policial federal Elton (Eduardo Galvão).

A trama é baseada no caso real de outro juiz federal, Odilon de Oliveira, que hoje vive sob forte escolta policial após ter condenado traficantes da região de Ponta Porã (MS). “Queria explorar o que era a história de alguém que foi lá para prender gente, mas acabou preso”, afirma Rezende.

“Juízo de moral.”
O diretor diz que não quis fazer “juízo de moral” sobre o personagem principal – que embora bem-intencionado em repelir os narcotraficantes, acaba metendo o pé pelas mãos: autoriza operações espetacularizadas e usa a imprensa para atingir sua meta.

“O juiz é o protagonista do filme, mas não dá para dizer que é bem o herói”, afirma. A crítica, por ironia, vem de um dos personagens corruptos, um desembargador com ligações escusas, que chama de “quadrilha” o esquema montado pelo magistrado, a promotora e a polícia para prenderem os criminosos.

E o que o diretor acha da atuação de Moro, alusão involuntária do personagem? “Tem coisas delicadas aí”, responde Rezende, que concorda com a posição do Supremo Tribunal Federal (que obrigou Moro a remeter todas as investigações relacionadas a Lula para a corte). “Tudo tem um limite.” (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/filme-em-nome-da-lei-traz-juiz-com-jeitao-de-sergio-moro/ Filme “Em Nome da Lei” traz juiz com jeitão de Sergio Moro 2016-04-27
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