Um filme de polietileno, desenvolvido para atender as necessidades do mercado de mamão papaia, foi desenvolvido pela Braskem em parceria com a Union of Growers of Brazilian Papaya (UGBP), possibilitando que o produto chegue ao exterior com qualidade, segurança e a estética apropriadas. O grande desafio foi encontrar um filme apropriado para aplicação e que não prejudicasse a fruta.
Segundo Rodrigo Martins, diretor da UGBP, a utilização do plástico pode reduzir alguns dos prejuízos mais comuns às frutas no mercado. Após diversos testes, ficou claro que a embalagem permite a maturação mais uniforme da fruta, garante a proteção contra qualquer contaminação e aumenta o tempo de exposição nas bancas em até quatro dias: “A gente queria oferecer um ganho de qualidade ao consumidor e fixar a nossa marca. Para isso, conseguimos desenvolver juntos uma embalagem que atendesse todos os requisitos”, afirma Martins.
A nova embalagem já está disponível no Brasil e nos Estados Unidos – um dos principais consumidores de mamão papaia no mundo – nas versões individual e caixa. “A parceria com os produtores da UGBP foi muito produtiva e bem-sucedida. Nosso maior desafio foi alinhar a tecnologia da nossa resina com as demandas dos agricultores, mas sempre visando os desejos do consumidor em mercados tão diferentes, no Brasil e no exterior. Foi mais um teste bem sucedido para o portfólio da Braskem no setor de embalagens”, observa Albertoni Bloisi, responsável pela área de Desenvolvimento de Mercado na Braskem.
Com produção média de 600 toneladas de papaia por mês, a UGBP exporta para França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Polônia, Espanha, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos. No mercado nacional, a organização vende para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.