Ícone do site Jornal O Sul

Fim dos “saidões” vira prioridade para Bolsonaro

Doria disse na Brazil Conference que prefere estar em um partido com diferentes opiniões do que conviver em uma legenda que tenha ‘dono’. (Foto: Reprodução)

O governo federal estabeleceu uma lista de prioridades para este ano em várias áreas, mas a segurança pública mereceu atenção especial. Nesse quesito, o grande foco é na aprovação do projeto que acaba de uma vez por todas com “saidões” de presos, que usam a benesse para fugir e nunca mais voltar, cometer novos crimes ou tripudiar das vítimas que estão “condenadas” a reviver nessas datas as agressões sofridas.

Tapa na cara
A ideia é impedir que matadores dos pais saiam para comemorar o dia dos pais ou das mães, como no caso da bandida Suzane von Richthofen.

Dever de todos
O “saidão” beneficia preso de “bom comportamento”, como se isso não fosse uma obrigação de todos, principalmente de criminosos presos.

Tem mais
Outras prioridades são tornar pedofilia crime hediondo e penas maiores para abuso sexual cometido por quem tem a confiança de menores.

Missão dada
Para o líder do governo Ricardo Barros, esse e os demais projetos da lista têm um objetivo claro: “aperfeiçoar o funcionamento do Estado”.

Pacheco “faz água” e Kassab busca alternativa
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, parece cansado de esperar pelo hesitante presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), chamado de “roda-presa” em Brasília. Isso ajuda a explicar os acenos de Kassab para que o gaúcho Eduardo Leite assuma a candidatura presidencial do PSD. Leite tem sido estimulado por tucanos que articulam traição à candidatura de João Doria, conquistada nas prévias, mostrando que era lorota o discurso de “respeito à decisão do partido”.

Chororô imparável
Aécio Neves e José Aníbal, que detestam Doria, estão entre os tucanos ainda chorosos com a vitória do governador paulista nas prévias.

Aliança ganha corpo
É forte a chance de aliança do PSDB de Doria com o União Brasil, que não deve ter candidatura própria, mas dispõe de várias opções de vice.

Estrutura valiosa
Além de acrescentar votos à candidatura de Doria, o União Brasil tem a oferecer capilaridade, com sua presença na maioria dos Estados.

Outros motivos
Deputado estadual e pré-candidato ao governo de SP, Arthur do Val disse que o apresentador Monark errou, mas não defende o nazismo. “A vontade de acabar com o sucesso do cara é maior que a sensatez”.

Vai que é tua
Além de Geraldo Alckmin, cria da Opus Dei, e de Gilberto Kassab, com quem tem conversado, o ex-corrupto Lula segue na busca incessante de alianças de centro-direita. Vai acabar se filiando ao União Brasil.

Não é política, é crime
Nascido do Partido Nacional Socialista de Adolf Hitler, o nazismo não pode ser associado à esquerda e nem à direita. Só poder ser associado à criminalidade. Apologia ao nazismo é crime e deve ser punido.

Olá! Alguém aí?
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, fez um périplo pelo Congresso, nesta quarta (9), acompanhado do ex-deputado Marcelo Barbieri. A pauta era imensa, mas os parlamentares eram escassos.

Mundo dá voltas
O deputado Marco Feliciano ironizou as investidas da esquerda em busca de simpatia dos evangélicos nesse ano eleitoral. “Passamos de povinho desprezado a eleitores cobiçados”, disse o parlamentar pastor.

Movidos a café
O café é a segunda bebida mais consumida no Brasil com 5,8kg por pessoa ao ano, diz estudo da Cupomvalido. Temos 37% da produção e somos 14º no ranking. Líderes, finlandeses consomem 12 kg ao ano.

Na meta
A redução do IPCA em janeiro atiçou o mercado. Economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez prevê inflação de 4,7% este ano, dentro da meta do governo (5%), mas, para ele, o PIB ficará em 0,2%.

Entre os líderes
Com mais de 431 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde, a campanha de imunização contra covid fez o Brasil atingir a marca de 86% do público-alvo vacinado com duas doses ou dose única

Pensando bem…
… não custa lembrar que intenções de voto não elegem ninguém.

PODER SEM PUDOR

O delegado professor
O jovem Tancredo Neves foi ser promotor em São João Del Rey. Chegando, já arrumou uma namorada. Mal sabia que o delegado havia proibido namoro nas praças, por isso ele se misturou aos muitos casais que ocupavam um dos jardins públicos da cidade. A polícia chegou de repente e expulsou todo mundo. Tancredo já ia protestar quando o delegado o reconheceu. Rápido, o policial mostrou que tinha muito a ensinar a ele: “Doutor, botei esse pessoal para fora para deixar o senhor à vontade…” Ah, bom.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Sair da versão mobile