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“Finalmente, o regime de Assad acabou”, diz o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden

O governo Biden está gastando cada dólar disponível para reforçar as defesas da Ucrânia antes de deixar o cargo. (Foto: Casa Branca/Divulgação)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez, na tarde deste domingo (8), o seu primeiro pronunciamento público depois que o ditador da Síria Bashar al-Assad fugiu do país do Oriente Médio.

“Finalmente, o regime de Assad acabou”, afirmou Biden. O presidente ponderou: “Este é um momento de riscos e incertezas. Os Estados Unidos trabalharão com parceiros e interessados para ajudá-los a aproveitar essa oportunidade”.

Assad, que estava há 24 anos no poder, e familiares fugiram para Moscou. Eles receberam asilo político do governo russo. Biden criticou o apoio que a Rússia, o Irã e o Hezbollah sempre concederam ao regime sírio.

“Durante anos, muitos apoiaram o Assad, incluindo o Irã, o Hezbollah e a Rússia. Mas esse apoio caiu nas últimas semanas porque todos acabaram sendo ameaçados em suas posições. Depois do ataque do Hamas em Israel, o mundo percebeu o risco do Irã e prepostos na região. O principal preposto do Irã, o Hezbollah, também está enfraquecido”, declarou Biden.

“Olhando para a frente, os Estados Unidos apoiarão os vizinhos da Síria, incluindo a Jordânia, o Líbano, Iraque e Israel, para que eles se mantenham neste momento de transição na Síria. Falarei com líderes da região nos próximos dias e teremos grandes discussões a respeito”, acrescentou.

O presidente também mencionou o jornalista norte-americano Austin Tice, que estaria preso na Síria após ter sido sequestrado, há 12 anos, enquanto fazia uma reportagem sobre Assad. “Acreditamos que ele esteja vivo”, disse Biden.

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