Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 4 de abril de 2023
Agora, o país nórdico está automaticamente protegido por todos os membros da aliança militar ocidental caso o seu território seja invadido
Foto: Reprodução/TwitterA Finlândia foi oficialmente nomeada, nesta terça-feira (4), o 31º país-membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O ministro das Relações Exteriores finlandês, Pekka Haavisto, concluiu o processo de adesão entregando um documento oficial ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na sede da aliança militar, em Bruxelas, na Bélgica.
Com isso, o país nórdico fica automaticamente protegido por todos os membros da aliança militar ocidental. Ou seja, caso o território finlandês – que divide 1,3 mil quilômetros de fronteira com a Rússia – seja invadido, tropas da Otan automaticamente serão convocadas para intervir.
O governo russo já anunciou retaliações. Em declaração nesta terça-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou “será forçada a tomar medidas para assegurar a segurança da Rússia” em resposta à entrada da Finlândia na Otan. Ele chamou a decisão do país vizinho de uma “ameaça hostil” ao território russo.
Depois de uma pressão de meses da Finlândia e de aliados, a Turquia foi o último membro da Otan a ratificar a entrada do país nórdico na organização.
Suécia
Turquia e Hungria ainda estão barrando o ingresso da Suécia, que também declarou seu desejo de se juntar à aliança militar há quase um ano, junto com a Finlândia.
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse que não aprovará a adesão da Suécia à Otan a menos que o país extradite “terroristas” a pedido da Turquia. A Suécia deixou claro que isso não acontecerá e, por enquanto, o processo está parado.