Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2020
A Finlândia tem uma das políticas mais restritivas de viagens devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus
Foto: ReproduçãoO governo da Finlândia anunciou nesta quarta-feira (19) que voltará a exigir quarentena obrigatória de 14 dias para passageiros provenientes de 10 países, incluindo da UE (União Europeia), que nas últimas semanas registraram novos surtos de coronavírus.
A medida entrará em vigor a partir de 24 de agosto e prevê um controle maior em relação aos viajantes da Dinamarca, Islândia, Noruega, Alemanha, Grécia, Malta, Chipre, Irlanda, San Marino e Japão. Segundo o governo finlandês, todas essas nações contabilizaram mais de oito novas infecções por 100 mil habitantes.
A Finlândia tem uma das políticas mais restritivas de viagens devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, com apenas 16 países – oito na Europa e oito fora da Europa – aos quais não são aplicadas quaisquer restrições.
A “lista verde” é composta por países onde a taxa de infecção se encontra baixa nos últimos 14 dias. São eles: Estônia, Eslováquia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Liechtenstein e Vaticano, e, fora da Europa, China, Coreia do Sul, Geórgia, Nova Zelândia, Ruanda, Tailândia, Tunísia e Uruguai.
Apesar disso, as autoridades afirmaram que a Itália, Estônia, Eslováquia e Lituânia poderão ser retiradas em breve da lista permitida, uma vez que superarem a quantidade limite de novos casos da Covid-19.
“A política de fronteira da Finlândia é a mais rígida da União Europeia, porque queremos preservar a situação relativamente boa [do país] em relação ao vírus”, explicou a ministra do Interior, Maria Ohisalo, em entrevista coletiva. O país registra um dos índices de contágio mais baixos da Europa, com 5,3 contaminados por 100 mil habitantes.
Segundo o ministro dos Transportes da Finlândia, Timo Harakka, o governo também estuda a possibilidade de proibir voos de Skopje, na Macedônia do Norte, devido ao “número extremamente alto de infecções”.
A decisão se dá após uma série de relatos nos últimos dias de aviões vindos da Europa Oriental e dos Bálcãs com passageiros infectados ou que se recusaram a fazer o teste. Por outro lado, no entanto, as restrições nas fronteiras terrestres com a Suécia e a Noruega serão relaxadas.