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Saúde Fiocruz alerta para tendência de agravamento da pandemia de coronavírus no Brasil

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Fundação também fez um alerta para a ocupação dos leitos de UTI no País

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Toral de casos no País é de 18,76 milhões. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A incidência de novos casos de coronavírus monitorada pelo Observatório Covid-19 da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta para um novo recrudescimento da pandemia nas próximas semanas, de acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira (27).

Segundo os pesquisadores, na semana encerrada em 22 de maio houve aumento da taxa que mede a quantidade de novas infecções, o que se soma a altos patamares de testes positivos para o diagnóstico da doença e pode se refletir em crescimento dos óbitos em até duas semanas.

Na semana analisada, a mortalidade causada pela Covid-19 no Brasil se estabilizou em torno de 1,9 mil vítimas diárias. O patamar representa uma redução em relação a abril, mas é quase duas vezes maior do que o primeiro pico da pandemia, em 2020.

A previsão do boletim é que o aumento de casos observado tende a ser acompanhado por mais mortes e ocorrências graves: “Mantida essa tendência, se prevê um aumento na próxima semana para valores em torno de 2,2 mil óbitos por dia (2 mil a 2,4 mil, considerando a margem de erro do modelo)”.

Para evitar que a doença faça mais vítimas, a Fiocruz recomenda às autoridades a manutenção de restrições de eventos de massa e atividades que promovam a interação e infecção de grupos suscetíveis, a intensificação de ações de vigilância em saúde e outras ações, como o reforço de estratégias de testagem, a vigilância genética das cepas e o controle de voos internacionais.

“Simultaneamente, são necessárias medidas de preparação do sistema de saúde, desde a sincronização com a atenção primária em saúde até a organização da média e alta complexidade, incluindo a oferta de leitos clínicos e unidades de tratamento intensivo (UTIs) Covid-19 e garantia da oferta de insumos”, afirmou a fundação.

Leitos de UTI

O cenário de alerta também se apresenta na análise da ocupação dos leitos de UTI, já que os pesquisadores identificaram que a tendência de queda no número de internados desde o segundo pico da pandemia foi interrompida.

O boletim chama a atenção para a situação preocupante na Região Nordeste, onde Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe mantém taxas de ocupação perto de 100%. Alagoas voltou à zona de alerta crítico, na qual também está a Bahia, ambos os Estados com mais de 80% de ocupação. Já Maranhão e Paraíba tiveram altas consideradas expressivas e chegaram a cerca de 75% dos leitos para pacientes graves ocupados.

Paraná (96%) e Santa Catarina (95%) também apresentam percentuais perto de 100% na ocupação, enquanto o Rio Grande do Sul (79%), em tendência de crescimento, se aproxima da zona de alerta crítico.

Todo o Centro-Oeste também está na zona de alerta crítico, acima de 80% de ocupação, sendo o Distrito Federal (96%) e o Mato Grosso do Sul (99%) as unidades da região que apresentam os piores quadros. No Sudeste, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm 80% ou mais de ocupação, enquanto o Espírito Santo se aproxima desse patamar, com 79% de ocupação.

Na Região Norte, Roraima e Tocantins apresentaram melhora na ocupação dos leitos, porém, este último continua na zona de alerta crítico. Amazonas e Acre são os únicos Estados do País fora da zona de alerta, com ocupação abaixo de 60%. Já o Pará e o Amapá tiveram piora e continuam na zona de alerta intermediário.

Entre as capitais, 20 apresentam ocupação de UTIs acima de 80%: São Luís (95%), Teresina (95%), Fortaleza (92%), Natal (96%), Maceió (91%), Aracaju (99%), Rio de Janeiro (93%), Curitiba (96%), Campo Grande (97%), Brasília (96%), Porto Velho (81%), Boa Vista (83%), Palmas (87%), Recife (84%), Salvador (80%), Belo Horizonte (80%), Vitória (80%), Florianópolis (81%), Cuiabá (83%) e Goiânia (87%).

“É fundamental acelerar a velocidade de vacinação da população, em curto prazo”, ressaltou a Fiocruz.

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https://www.osul.com.br/fiocruz-alerta-para-tendencia-de-agravamento-da-pandemia-de-coronavirus-no-brasil/ Fiocruz alerta para tendência de agravamento da pandemia de coronavírus no Brasil 2021-05-27
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