Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de setembro de 2022
Apesar da manutenção de queda nos casos associados a covid, o vírus influenza A apresentou aumento entre os brasileiros.
Foto: Agência BrasilO Brasil está no patamar mais baixo de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) desde o início da pandemia de covid, de acordo com o boletim mais recente do InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (30) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com a fundação, o melhor cenário epidemiológico no país se estende desde o início de agosto e permanece até 24 de setembro, período analisado pela pesquisa. A tendência de queda nas infecções pelo vírus acontece tanto para curto como para longo prazo no Brasil, destacou a Fiocruz.
Das 27 unidades federativas, apenas Amapá e Distrito Federal apresentam sinal moderado de crescimento de infecções de longo prazo – a partir de seis semanas.
No quesito faixa etária, o estudo mostra que não houve alteração significativa na distribuição dos casos de coronavírus por idade nos últimos meses. O boletim cita que as internações “seguem um perfil etário relativamente estável”.
No geral, os dados seguem apontando para o amplo predomínio do vírus SARS-CoV-2, especialmente na população idosa, apesar de manter a queda dos casos. As crianças de 0 a 4 anos se mantém como segundo grupo com maior número de internações semanais no Brasil, representando entre 5 e 10% das hospitalizações.
Apesar da manutenção de queda nos casos associados a covid, o vírus influenza A apresentou aumento entre os brasileiros, especialmente entre as populações de São Paulo e do Distrito Federal. Em setembro, segundo a Fiocruz, a influenza A representa 15% de todas as contaminações virais.
“Essa tendência serve de alerta devido à importância de ambos no fluxo interestadual de passageiros, especialmente para os grandes centros urbanos através da malha aérea nacional”, ressaltou o pesquisador Marcelo Gomes, da Fiocruz.