Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 5 de março de 2023
O brasileiro Ramon Rocha Queiroz, popularmente conhecido como Dino, foi o vencedor da categoria Classic Physique no Arnold Classic Ohio, segunda principal competição de fisiculturismo do mundo e que homenageia o ex-ator e maior nome da história desse esporte, Arnold Schwarzenegger. A competição aconteceu na última sexta-feira, na cidade americana.
O acreano foi o primeiro representante do Brasil a atingir tal feito e se consolidou como um dos grandes nomes da modalidade no planeta. No ano passado, Dino já havia sido vice-campeão do Olympia, campeonato de fisiculturismo mais importante mundialmente.
O título do Arnold Classic Ohio foi o segundo da carreira de Ramon, que em 2021 havia vencido o Expo Super Show. Nos últimos dois anos, o atleta vem melhorando os seus retrospectos.
Veja seu desenvolvimento:
2021: campeão do Expo Super Show, vice-campeão do Europa Pro, quinto colocado no Olympia;
2022: vice-campeão no Olympia e Arnold Classic Ohio;
2023: campeão no Arnold Classic Ohio.
Bronzeado dos fisiculturistas
Com a ascensão do fisiculturismo no Brasil, diversas pessoas que não estão inseridas no meio ou não conheciam o esporte se perguntam: “Por que esses atletas aparecem tão bronzeados nos campeonatos? O que eles passam na pele?”
A pintura, realizada com uma tinta especial, é necessária para que os músculos do fisiculturista que se encontra no palco sejam destacados.
Para que todos os árbitros e espectadores possam ver os atletas e seus corpos com nitidez, é necessário que as luzes do evento sejam fortes – caso contrário, a visualização dos músculos é dificultada. Por isso, caso o atleta não esteja “bronzeado”, é possível que os “cortes” apresentados também não fiquem visíveis.
Um exemplo é a câmera. Em algumas ocasiões, as fotos podem ficar “estouradas” por conta do excesso de luz. No palco de fisiculturismo, acontece a mesma coisa. Com luzes direcionadas e fortes, o que pode acontecer é que o atleta não consiga mostrar os músculos da melhor maneira.
Por isso, os fisiculturistas passam uma tinta no corpo. Para que a luz em excesso não prejudique a visualização de seus músculos. Então, eles não ficam “bronzeados”. Apenas deixam sua pele mais escura para que a luz não acabe com os “cortes” apresentados.
Já efeito de “brilho” em seus corpos acontece pois, após a tinta, os atletas passam uma leve camada de uma espécie de óleo, o que também ajuda na visão dos árbitros e dos fãs.
No entanto, em algumas oportunidades, os fisiculturistas podem exagerar na tinta ou no óleo, o que prejudica sua performance em cima do palco.