Por Redação O Sul | 31 de março de 2020
A chefe do FMI apontou que este ano deverá registrar uma recessão "pelo menos tão ruim quanto durante a crise financeira global, ou pior"
Foto: ReproduçãoA diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva, afirmou nesta terça-feira (31) que a previsão da instituição para uma recuperação econômica no próximo ano depende do resultado das ações de contenção da pandemia de coronavírus e de uma redução do nível de incerteza.
“Nossa previsão de uma recuperação no próximo ano depende de como conseguiremos conter o vírus e reduzir o nível de incerteza”, disse Georgieva, em conferência telefônica com ministros de Economia e Finanças e presidentes de bancos centrais dos países do G20.
Georgieva declarou que são bem-vindas as ações decisivas tomadas por muitos países para proteger as pessoas e a economia da Covid-19, que levaram a um declínio na volatilidade nos principais mercados financeiros nos últimos dias.
“No entanto, continuamos muito preocupados com as perspectivas negativas para o crescimento global em 2020 e, em particular, com a tensão que uma desaceleração teria nos mercados emergentes e nos países de baixa renda”, afirmou. “Assim, apoiamos um plano ambicioso do G20 para fortalecer a capacidade dos sistemas de saúde para lidar com a epidemia; estabilizar a economia mundial por meio de medidas oportunas, direcionadas e coordenadas; e pavimentar o caminho para a recuperação”, ressaltou.
Na semana passada, a chefe do FMI apontou que este ano deverá registrar uma recessão “pelo menos tão ruim quanto durante a crise financeira global, ou pior”, mas que uma recuperação é esperada em 2021.
