Às vezes um chute é apenas um chute, como revelou o primeiro Boletim Focus deste ano de 2024: previa o dólar cotado a R$5 durante todo o ano de 2025, atingindo o patamar de R$5,10 somente em 2026. Onze meses depois, o dólar está R$6,20 e, no último boletim do ano produzido pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, nesta segunda (23), o novo chute prevê queda do dólar, mas ao menos admite que fechará o ano a R$6. Menos de uma semana atrás, o dólar bateu recorde: R$6,31.
Futuro incerto
Desde o início do ano, o Boletim Focus apostava que o dólar valeria R$5,70 em 2027. Mas agora o chute já mudou para R$5,80.
Sabe de nada
Principal ferramenta de monitoramento da economia, o Focus previa, em janeiro, uma taxa Selic de 8,5% em 2025. Pode até passar dos 15%.
Alguém explica?
Após 50 boletins Focus publicados em 2024, o Copom chutou, no último do ano, que a taxa Selic em 2025 deve ser de 14,75%. Humm…
Longe do alvo
Em janeiro passado, o Boletim Focus cravou o IPCA (inflação) crescendo 3,9% em 2024. Mudou para 4,84% no último boletim do ano.
Pesquisa ruim para Janja faz o PT lembrar Marisa
A pesquisa Quaest apontando o derretimento da reputação da primeira-dama Janja, tem levado os petistas a comparações com a falecida Marisa Letícia, dona do posto nos primeiros dois governos Lula (PT). Até no Nordeste, sempre condescendente com petista, a avaliação positiva de Janja despencou de 56% para 29% Na oposição, a comparação é com Michelle Bolsonaro, elogiada pela discrição e elegância, que jamais faria o gesto “espalhafatoso” de ofender um futuro integrante do governo de outro pais, como Janja o fez em relação ao bilionário Elon Musk.
Avaliação piorou muito
De acordo com o Quaest, em dois anos, a avaliação negativa de Janja dobrou de 19% para 38%, e a positiva derreteu de 41% para 22%.
Números conferidos
O Quaest entrevistou presencialmente 8.598 pessoas em todo o Pais, como que para ter certeza: a margem de erro é de apenas 1 ponto.
Pessoal e intransferível
Desta vez, Lula não pode culpar outros pelos problemas gerados por Janja, nem resolvê-los por decreto, MP ou ajudinha de ministro do STF.
Sem credibilidade
Após dois anos atacando o Banco Central, Lula tenta fazer o mercado acreditar que não irá interferir. Mas sem apresentar ações concretas. Não colou. E o dólar ontem chegou a R$6,19; o dólar turismo, R$6,38.
Acabou a brincadeira
Lula parecia se divertir agredindo o mercado, que o financia, até cair a ficha e bater o desespero. Isso lembra a genial sentença de Margaret Thatcher: “o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.
Cara de tacho
“Fico imaginando a cara dos que votaram a favor do ‘ajuste fiscal’ em troca de emenda”, ironizou Carlos Jordy (PL-RJ), após Flávio Dino (STF) auxiliar de Lula até dia desses, bloquear R$4,2 bilhões numa canetada.
Sem votos, com poder
Foi obra do Psol o pretexto que fez o ministro Flávio Dino suspender R$4,2 bilhões em emendas parlamentares, negociadas pelo governo para viabilizar a aprovação de projetos de interesse do governo.
Sociopatia
Guilherme Kilter (PL-PR), vereador mais jovem eleito em Curitiba, reagiu às juras de Lula de “não interferir” no futuro Banco Central de Gabriel Galípolo: “A naturalidade com que Lula mente beira a sociopatia”.
Nosso Natal
Nosso Natal, evento de festas na Esplanada dos Ministérios promovido pelo governo do Distrito Federal, em Brasília, deve superar as 500 mil pessoas estimadas até o fim do ano. É a atração da capital.
Assim é que se faz
Chamou a atenção em Brasília a ligação de mulher mantida em cárcere privado. Ela ligou no 190, número da PM, pedindo pizza. O policial, bem treinado, percebeu a situação, acalmou a vítima e orientou seu resgate.
Assim é que se faz 2
Alvo de críticas quando se excede, a Polícia Militar de São Paulo demonstrou sua competência na solução do assalto de banco com dez reféns, ontem, com a prisão dos bandidos.
Boas Festas
A equipe da coluna agradece retribui os inúmeros votos de Feliz Natal e um Ano Novo próspero, em paz e com saúde.
PODER SEM PUDOR
Roubo ‘quotidiário’
O vereador João Pretinho (MDB) batia firme no prefeito de Itaipoca, que era do seu partido e se bandeou para a Arena: “A administração de Geraldo Azevedo vem roubando quotidiariamente!…” Sua colega Teresa Romero, arenista, reagiu: “Vossa Excelência é um analfabeto. A palavra certa não é “quotidiariamente”, é quotidianamente!” João Pretinho tornou o insulto ainda mais contundente: “Nobre vereadora, isso é se ele roubasse por ano, mas ele rouba todo santo dia!”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
@diariodopoder