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“Foi realmente desafiador”, diz Natalie Portman, que estreou em direção de filme em Cannes

"Decidi não participar porque não queria aparecer apoiando Benjamin Netanyahu, que devia fazer um discurso na cerimônia", escreveu a atriz em seu Instagram. (Foto: Divulgação)

Depois de interpretar uma bailarina mergulhada em um trauma psicológico em “Cisne Negro” e ganhar o Oscar de melhor atriz pela produção, Natalie Portman disse ter tido muito apoio durante a direção de seu primeiro filme, sobre a infância do escritor e conterrâneo Amos Oz, exibido no Festival de Cannes, na França.

Natalie dirige e protagoniza  “De Amor e Trevas”, baseado no romance autobiográfico de Oz de mesmo título, que se concentra em sua relação com a mãe, Fania, que se suicidou quando Oz tinha 12 anos.

Vivida por Natalie, ela era uma judia polonesa refugiada de família rica que se sentiu perdida em meio à pobreza e à violência de Jerusalém durante o período da formação do Estado de Israel em 1948. “Foi uma experiência realmente incrível”, contou a artista.

Indagada por que quis dirigir um filme, Natalie respondeu: “A maneira de se sentir vivo é mudar e tentar coisas novas, estimular a si mesmo, ter medo, fazer coisas de que você tem medo. Foi realmente desafiador, mas acho que cada desafio tem me ajudado a crescer mais, e por sorte tive muitas pessoas ao meu redor – minha família, meus amigos e minha equipe, que me ajudaram demais, de tal maneira que me senti muito apoiada e jamais foi uma crise existencial fazê-lo”.

 

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