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Fora do segundo turno, Pablo Marçal afirma que pretende concorrer nas eleições de 2026

só tem dois caminhos: o governo do Estado ou a Presidência do Brasil”, afirmou. (Foto: Divulgação)

Terceiro colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PTRB) afirmou, neste domingo (6), que irá respeitar a vontade do povo nas urnas e declarou que pretende concorrer nas eleições de 2026.

“São Paulo perdeu a única oportunidade de me ver prefeito dessa cidade. Meu coração estava 100% entregue a isso, mas confesso que a vontade do povo nas urnas prevalece. Eu sei de muitas pessoas que estão tentando construir algumas teorias, mas eu respeito a vontade do povo. A gente chegou de última hora”, afirmou o candidato em coletiva de imprensa.

Marçal ainda anunciou que irá disputar um cargo no Executivo. “2026 é logo ali. Vocês não vão me ver disputando a Prefeitura de São Paulo mais nenhuma vez na vida. Vocês não vão me ver disputando o legislativo. Então, só tem dois caminhos: o governo do Estado ou a Presidência do Brasil”, afirmou.

Sobre apoiar algum dos candidatos que disputarão o segundo turno em São Paulo, ele pontuou que seu apoio a Ricardo Nunes (MDB) depende do prefeito incorporar algumas das propostas de Marçal à sua campanha, como implantar educação financeira nas escolas.

“Vai depender do que ele [Nunes] falar sobre as propostas. Está nítido que ele pegou muito pesado com a minha pessoa, foi muito injusto comigo. Eu entendo que é coisa de marqueteiro isso. Eu não sou de carregar mágoa, de carregar raiva”, disse.

Marçal classificou o resultado como “extraordinário”. “Para mim, foi um resultado extraordinário. Entramos dia 25/05 nessa disputa, já estavam todos [candidatos] fechados desde outubro do ano passado. E quando a gente entrou, a gente entrou com 5% das intenções de voto, e conseguimos um resultado espetacular de 28,14%”, comemorou.

Sobre o laudo publicado por Marçal contra Guilherme Boulos, que associava falsamente o candidato do PSOL ao uso de drogas, o ex-coach minimizou a situação e voltou a dizer que não sabia que o documento era falso.

“Eu jamais postaria sabendo que é um laudo falso. Vou dar os parabéns aqui pra a Polícia Civil. E quero pedir o mesmo empenho para prender o Datena [candidato do PSDB] por tentativa de homicídio. É dois pesos, duas medidas na política”, disse Marçal, citando o episódio da ‘cadeirada’ no debate da TV Cultura.

Por fim, Marçal afirmou que gostaria de pedir “perdão para todos” que ele decepcionou. “Tive que fazer coisas absurdas para chamar a atenção das pessoas”, concluiu.

 

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